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Artigo de Opinião | Espelho meu, espelho meu… Alguém mais belo que eu?

A ideia de um corpo perfeito não é de agora!

Ao longo dos tempos, sempre foi existindo a perspetiva do que seria o corpo perfeito, fisicamente atrativo, ora mais esguio ou curvilíneo ora mais roliço.
Movidos por modelos, celebridades e na atualidade também por influenciadores digitais, ambicionamos uma qualquer perfeição estética – diga-se até utópica – vivemos asfixiados pelo espelho e por um estigmatizado padrão de beleza, prejudicando, dia após dia, a nossa saúde mental – pela não aceitação pessoal ou pela constante desvalorização do que somos.
A nossa saúde psicológica é severamente influenciada pela perceção que temos de nós próprios e pela avaliação que fazemos do nosso corpo, portanto, quando a nossa imagem corporal não corresponde aquilo que desejaríamos é bem possível que despertem sentimentos de baixa autoestima e de depreciação que, se não controlados, poderão conduzir-nos a estados emocionais que merecem atenção clínica.

É comum, por exemplo, o surgimento de sintomas depressivos, de perturbações do foro
alimentar, de dificuldades na interação com os outros ou de alterações ao nível da intimidade
sexual.

Importa assim realçar que a nossa imagem corporal, à semelhança da nossa impressão digital ou
código genético, é única e idiossincrática. A nossa altura, peso, cor dos olhos, tamanho das
mãos, formato das orelhas, cicatrizes ou peito pequeno são o conjunto de particularidades que
arquitetam o nosso cartão de identidade, que é, indiscutivelmente, incomparável.

Não existem duas pessoas iguais! Em nada! E cada um de nós é muito mais do que aquilo que mostra aos outros, é mais do que a sua aparência.


Precisamos, mesmo, de olhar mais para o nosso interior, olhar mais para o nosso corpo tal como ele é, com todos os seus defeitos e virtudes, sem medo dos olhares alheios na praia e dos comentários que nos poderão tecer.

Precisamos, mesmo, de estar em aceitação! E atenção, aceitação não é comodismo!
Precisamos, mesmo, da harmonia de pensamento (nem tudo, nem nada) o que não invalida o facto de nos sentirmos no direito de querer mudar alguma coisa no nosso corpo.
Precisamos, mesmo, de estar em paz com a nossa estrutura para sermos mais autênticos e também mais felizes.

Atente nas dicas que lhe deixo:

1- O uso constante do espelho poderá ser uma fonte de ansiedade e autocrítica. Se se reconhece neste padrão ruminativo, evite olhar-se ao espelho ou coloque alguma frase positiva junto dele que a/o ajude a olhar-se sem reprovação.

2- Relação com a balança: são muitas as pessoas que não passam um dia sem se pesar. Esse hábito pode ser ser profundamente negativo para a saúde emocional. Se o faz, livre-se da sua balança e pese-se esporadicamente num consultório médico ou na farmácia.

3- Diariamente escreva ou diga para si próprio/a afirmações positivas. Elogie-se!

4- Substitua os pensamentos automáticos negativos que lhe surgem por outras mais ajustados e reais.

5- Caminhe, dance, pratique yoga ou meditação para que se sinta ativo e bem física e mentalmente.

6- Desvie a sua atenção de programas de televisão, redes sociais, sites que instigam ao corpo ideal e que o/a façam sentir-se ansioso/a ou pressionado/a socialmente.

7- Respeite-se e sinta amor por si mesmo/a. Usufrua de um banho de espuma, coloque o seu perfume preferido ou o seu creme de eleição.

8- Não se esqueça que um corpo são numa mente sã deverá ser a sua prioridade.

Psicóloga Marina Ferreira Silva,
Consultório de Psicologia
Dra. Marina Ferreira Silva

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