O presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, destacou, há instantes, em declarações ao Novum Canal, numa entrevista que será emitida esta quarta-feira nas nossas plataformas online (13h30) que o chumbo do Tribunal de Contas para o empréstimo para resgate da água e saneamento não representa um revés para o município.
“Não estamos perante um revês, apenas estamos perante uma decisão que poderá fazer o desenrolar do processo de resgate da concessão de águas e saneamento de Paredes demorar mais tempo. Efetivamente o que aconteceu foi uma recusa do visto em primeiro instância ao visto do empréstimo que contraímos para pagar o resgate. O resgate está consumo, foi aprovado de dezembro de 2020 pela Assembleia Municipal e foi impugnado pela concessionária que perdeu a impugnação, tendo sido reconhecido o interesse público do resgate”, afirma.
O autarca reiterou que o que está em causa foi apenas o empréstimo de cerca de 22 milhões que o executivo teve de fazer.
“O que está em causa é o financiamento. Qualquer financiamento que o município faça tem que passar pelo visto do Tribunal de Contas”, frisou, salientado que o Tribunal de Contas só poderia visar este empréstimo se a situação do pagamento para a concessionária ficasse totalmente resolvida, o que não sucede uma vez que a concessionária em causa está a reclamar um valor diferente.