Depois do primeiro-ministro ter apresentado, esta terça-feira, a estrutura orgânica do XXIII Governo Constitucional ao Presidente da República já são conhecidos os nomes dos 17 ministros do XXIII Governo.
Refira-se que este executivo terá 17 ministros e 38 secretários de Estado (menos 20% de governantes do que no Executivo precedente).
Assim a Ministério da Presidência continuará com Mariana Vieira da Silva; João Gomes Cravinho troca de pasta e assumirá o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Helena Carreira, uma novidade, irá assumir o Ministério da Defesa Nacional, sendo que José Luís Carneiro, que já ocupava funções na anterior legislatura, irá assumir o Ministério da Administração Interna.
O Ministério da Justiça terá como ministra Catarina Sarmento e Castro, também, uma novidade, o mesmo acontecendo com o Ministério das Finanças que terá como ministro Fernando Medina. ex-presidente da Câmara de Lisboa.
Ana Catarina Mendes assumirá funções como Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
O Ministério da Economia e do Mar terá como titular António Costa e Silva, também, uma novidade, o mesmo acontecendo como André Moz Caldas que assumirá funções como ministro da Cultura.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será presidido por Elvira Fortunato, outra novidade, enquanto João Costa assumirá funções como ministro da Educação.
O XXIII Governo Constitucional terá como ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que se mantém no cargo, Marta Temido, que irá tutelar a pasta da Saúde, sendo que a escolha de António Costa para o Ministério do Ambiente e Ação Climática recaiu em Duarte Cordeiro.
O Ministério das Infraestruturas e Habitação terá como titular Pedro Nuno Santos, que se mantém, o Ministério da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que já era titular deste ministério na anterior legislatura.
No Ministério da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes irá manter-se em funções.
Refira-se que o primeiro-ministro decidiu avançar igualmente com a concentração de ministérios num só espaço físico.
Os ministérios com responsabilidade direta na execução do Plano de Recuperação e Resiliência serão os primeiros a concentrar-se (até ao final do ano 2022) na atual sede da Caixa Geral de Depósitos – sob coordenação da Presidência do Conselho de Ministros.
“Esta alteração de modelo funcional permitirá a redução de dezenas de cargos e serviços intermédios”, lê-se na nota endereçada à comunicação social.
O primeiro-ministro decidiu, ainda, colocar na sua direta dependência os secretários de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa e Assuntos Europeus.