Foram vários os municípios na região, que esta terça-feira, assinalaram o Dia Internacional da Proteção Civil.
Para assinalar a data, o município de Felgueiras promove, entre 5 a 12 de março a Semana da Proteção Civil, com um vasto programa de atividades.
Assim, no sai 5 deste mês, às 14h30, decorrerá uma cerimónia de abertura, presidida pelo presidente da autarquia, Nuno Fonseca, e “exposição de meios da Proteção Civil na Praça da República, no domingo, pelas 15h00 realiza-se um “simulacro, promovido pelas corporações de bombeiros/as concelhias, na Praça do Comércio da Cidade da Lixa”.
No dia 07 de março, realiza-se, a partir das 15h00, uma “sessão de esclarecimento “Aprender para salvar”, destinada ao setor da restauração” e no dia 08 de março, entre as 09h00 e as 18h00 estão agendadas “visitas guiadas aos quartéis dos bombeiros”.
No dia 09 de março, às 21h00 haverá uma “ação de sensibilização sobre a “Vespa Velutina – construção de armadilhas” no Auditório Municipal”, no dia 10, pelas 21h00, realiza-se uma “ação de sensibilização sobre a “Segurança Rodoviária em Duas Rodas”, a ter lugar na Casa da Cultura Dr. Leonardo Coimbra, na Cidade da Lixa”.
Já no dia 11 de março, pelas 21h00, a autarquia promover no Auditório Municipal a ação de sensibilização sobre “Queimas e Queimadas”.
No último dia, dia 12 de março, está agendado um “circuito de segurança rodoviária para crianças na Avenida Dr. Leonardo Coimbra entre as 15h00 e as 18h00”.
“A Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana fecha esta semana de atividades com chave de ouro presenteando os felgueirenses com uma atuação na Igreja da Lixa, pelas 21h30”, refere a autarquia felgueirense na sua publicação oficial.
O município de Baião, apesar da permanência da pandemia Covid-19 e da impossibilidade assinalar a importância da data com uma iniciativa presencial, relevou o papel dos atores e aentes que fazem parte da proteção civil local.
“A Proteção Civil tem como missão planear, coordenar e executar as políticas de prevenção e resposta a acidentes graves e catástrofe, de proteção e socorro de populações, entre outras missões. A Proteção Civil é composta por várias entidades, desde logo a autoridade nacional de emergência e proteção civil, as forças de segurança, bombeiros e agentes de emergência médica”, lê-se na publicação que a autarquia partilhou. .
“Baião orgulha-se das suas forças de proteção civil e do modo como contribuem arduamente para manter a nossa comunidade segura, protegendo pessoas e bens”, avança a mesma publicação que confirma que será instalado em Baião o “Comando Sub-Regional de Proteção Civil, uma estrutura que irá coordenar toda a operação deste âmbito para os 11 concelhos do Tâmega e Sousa: Baião, mas também Amarante, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende”.
No Marco de Canaveses, no âmbito desta efeméride, a autarquia, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, promove uma campanha de prevenção.
Na mesma semana em que se comemora o Dia Internacional da Proteção Civil, a autarquia lançou a nova página do Serviço Municipal de Proteção Civil do Marco de Canaveses.
Refira-se que o Dia Internacional da Proteção Civil celebra-se anualmente, a 1 de março, com o objetivo de “alertar e sensibilizar para a importância da proteção civil na salvaguarda da vida humana, da propriedade e do património cultural e ambiental, face à ocorrência de acidentes graves e catástrofes, e de prestar tributo a todos os seus agentes”.
O gabinete da Ministra da Administração Interna destaca, em comunicado, que “muitos dos desafios que hoje pendem sobre as nossas sociedades são de enorme complexidade – como fenómenos atmosféricos extremos e inopinados, a gestão da pandemia provocada pela COVID-19, as situações de conflito armado que vão eclodindo por todo o mundo, agora com particular enfoque na Ucrânia – e obrigamnos a olhar para o que nos rodeia de forma diferente”.
O mesmo gabinete relembra que o “ que demos como garantido durante décadas já se desvaneceu ou está em profunda alteração. As alterações climáticas, o peso da excessiva urbanização, as clivagens entre as diferentes regiões no desenvolvimento social e humano, a pobreza extrema, os movimentos migratórios e as ameaças cibernéticas, são apenas alguns dos riscos que estão a mudar as nossas vidas”.
“Aos poucos, os países até aqui considerados seguros e imunes aos eventos que iam ceifando vidas pelo resto do mundo viram o cenário alterar-se drasticamente, deitando por terra o sentimento de segurança com que se tinham habituado a viver. Neste contexto, a proteção civil assume-se, cada vez mais, como uma área fundamental e prioritária e como um dos mais importantes instrumentos do Estado para a resposta a eventos de grande dimensão e proteção das comunidades”, acrescenta a nota à comunicação social.
O Governo realça que “celebrar o dia da Proteção Civil significa a renovação de um compromisso com formas justas de transição climática, com a proteção dos nossos ecossistemas vitais, com a defesa das nossas comunidades das catástrofes naturais ou provocadas, com o equilíbrio dos nossos territórios, com a proteção do nosso património natural e histórico, em suma: com a proteção da vida”.
“E é em linha com esse compromisso que o Governo e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil convocam as Autarquias Locais, os agentes de proteção civil e os cidadãos para, unidos e em sintonia, continuarmos a transformar Portugal num país cada vez mais seguro e resiliente”, refere a mesma nota informativa.
