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Artigo de Opinião: Escrevo-lhe a si, que é uma Mulher Moderna!

Todos os anos, a 8 de março é assinalado o dia internacional da mulher.

Extremismos à parte, aproveito para felicitar todas as mulheres que me lêem pela gigante evolução que sofreram ao longo dos tempos e por, sem medo – ou mesmo com medo – terem superado os desafios colocados. Nem sempre fáceis!

Se revisitarmos o passado, apercebemo-nos que a história ficou marcada por protestos pela igualdade de direitos, de responsabilidades e de oportunidades que, paulatinamente, foram contribuindo para a dissipação da discriminação e do preconceito entre géneros.

Em virtude dessas reivindicações, a Organização das Nações Unidas, em 1975, oficializou este dia, que nos vem lembrar todas as conquistas sociais e políticas alcançadas e renovar o fôlego para o tanto que ainda há a fazer.

À mulher hoje é atribuído valor! E hoje, as mulheres conseguem responder a um semnúmero de requisitos no desempenho dos mais diversos papéis – enquanto filhas, companheiras, donas de casas e mães. Não esquecendo, naturalmente, os compromissos laborais decorrentes da sua inserção no mercado de trabalho, que vieram suprir o desejo de independência financeira e realização profissional.

Atualmente, a mulher pode ser empreendedora, ter elevadas qualificações académicas, chefiar equipas e colaborar no crescimento tecnológico e científico, traçando o seu próprio caminho e atingindo o sucesso.

Por tal, como resposta a todas as exigências da sociedade moderna, surgem novos paradigmas de relacionamento/parentalidade e um novo modelo de família se eleva, mais ajustado à mulher de agora e também mais equitativo.

Em todo o caso, ao mesmo tempo, e fruto de expectativas inapropriadas, ainda se impõe às mulheres que sejam domésticas extremosas, mães sublimes, esposas lindas e cuidadas.

Porque se assim não for…

Porque se não acontecer como se diz que é suposto acontecer…

E então se adicionarmos à equação a opção do adiamento da maternidade…

Afluem os olhares críticos e as mulheres são cobradas. E pressionadas!

À vista disso, algumas dificuldades de conciliação poderão aparecer e gerar um desequilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional que, inevitavelmente, poderá afetar a sua saúde psicológica, pelo facto de se sentir insatisfeita, frustrada e pouco competente.

O que fazer para alcançar um maior bem-estar psicológico?

– Goste de si! Aprenda a gostar de si e daquilo que é enquanto pessoa e profissional. Abandone sentimentos de culpa e não se penalize só porque imagina que poderia ter feito mais e melhor.

– Lembre-se que a perfeição é uma utopia, pelo que, se se mantiver em busca de um qualquer perfeccionismo irreal, maior será a probabilidade de encontrar defeitos e aspetos menos bons nas suas ações e nos seus resultados. Alguns fracassos são inevitáveis.

– Faça pausas e reserve um tempo para si. Permita-se relaxar sem culpa, recuperar energias e trabalhar o seu padrão de pensamentos e sentimentos para o positivo.

– Tente gerir o tempo de forma equilibrada. Dedique tempo de qualidade ao seu trabalho mas também aos seus. Quando mais satisfeita estiver na sua vida pessoal, mais satisfeita irá estar profissionalmente, e vice-versa.

– Cultive a sua autoestima, adote boas práticas de saúde e invista no fortalecimento do corpo e da mente.

– Se se sentir bloqueada e sem ferramentas para gerir a sua situação do momento, procure acompanhamento especializado de um/a Psicólogo/a.

Estou certa de que os que a rodeiam estarão orgulhosos de si!

Por: Marina Ferreira Silva, Psicóloga Clínica e da Saúde

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