A Segurança Social fechou janeiro de 2022, ainda marcado por constrangimentos provocados pela pandemia por Covid-19 e pela mobilização sem precedentes de apoios extraordinários, com um saldo global positivo de 2.894,4 milhões de euros.

O gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, destaca que este valor “representa um aumento de 106,3 milhões de euros em termos homólogos”, afirmando que “para este resultado contribuiu um aumento da receita efetiva de 106,3 milhões de euros e um aumento da despesa efetiva no montante de 100,1 milhões de euros”.

“A receita efetiva da Segurança Social atingiu, em janeiro, o montante de 2.894,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 3,8% face ao período homólogo. Este aumento deve-se ao acréscimo de 172,8 milhões de euros na receita de contribuições e quotizações (+10,2 % do que em janeiro de 2021)”, lê-se na nota à comunicação social.

.”Adicionalmente, as transferências correntes da administração central aumentaram 36,8 milhões de euros (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário)”, acrescenta o comunicado que reforça que a “despesa efetiva atingiu 2.401,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 4,4% face ao período homólogo. Este aumento foi gerado, essencialmente, pelas medidas extraordinárias adotadas no âmbito da situação de pandemia por Covid-19, que representam um acréscimo de despesa de 163,0 milhões de euros”.

O gabinete da miitsra realça que além das despesas relacionadas com a Covid-19, o aumento da despesa deve-se ainda “ao aumento da despesa com pensões e complementos em 38,1 milhões de euros (+2,9% do que em janeiro de 2021); ao aumento da despesa com programas e prestações de ação social em 11,3 milhões de euros (+ 7,7% do que em janeiro de 2021) e ao aumento da despesa com o subsídio e complemento por doença em 52,3 milhões de euros (+127,3% do que em janeiro de 2021)”.

O Governo atribuiu, por outro lado, o aumento da despesa ao “aumento da despesa com prestações de parentalidade em 17,4 milhões de euros (+36,1 % do que em janeiro de 2021).”.

“Verificou-se ainda uma diminuição de despesa com prestações de desemprego no montante de 25,2 milhões de euros (-17,7 % do que janeiro de 2021) e da despesa com subsídios e transferências correntes, relativos à vertente de formação profissional e de ação social, no valor de 36,0 milhões de euros (- 34,3% do que em janeiro de 2021)”, informa a nota informativa aos órgãos de comunicação social.