O grupo de teatro juvenil “Os Casquinhas” celebrou, este domingo, o seu 6º aniversário com a realização do V Festival de Teatro e que teve lugar no Fórum Cultural de Ermesinde.
A encenadora do grupo, Soraia Larassou, em declarações ao Novum Canal, admitiu que era um prazer trabalhar com adolescentes “cada vez mais desinibidos” no palco.
Para além disso, Soraia acredita que o teatro tem uma vertente de ensino social que não pode ser subestimada. “O teatro pode ensinar muitos princípios e valores, e eu quero ver os Casquinhas a transbordar isso e a passar para outras pessoas, inclusive o público”, afirmou.
Por sua vez, Gabriel Pinto, secretário da AACE, afirmou que o mais importante no grupo era o “espirito de união”, lamentando que embora no mundo das artes houvesse “muita gente que saí e entra” e que neste ano “só três é que são do ano anterior”, o grupo em dois meses conseguiu criar uma forte ligação, dentro e fora do mundo do espetáculo, algo raro de se ver.
No que toca ao futuro, Gabriel pediu apenas para que este fosse gentil para a organização. “Eu espero 6 anos generosos, para que possamos correr mais uns 20, 30, 40. O que eu espero é que o melhor deste ano seja o pior dos próximos”, concluiu.
Por fim, Sílvia Lemos, aluna dos Casquinhas, reafirmou o espírito de convívio entre o grupo, referindo que são quase como uma “segunda família”. “Nós divertimo-nos, nós aprendemos e fez-me crescer bastante a nível pessoal”, referiu a jovem.
A adolescente acrescentou ainda que, com todo o stress da vida quotidiana, o grupo serve como uma espécie de descanso do exterior: “É como se, depois de um dia muito cansativo, vir para cá fosse para aliviar e descontrair. É incrível”.
Sílvia fechou ainda com um apelo a quem estivesse interessado a juntar-se ao grupo. “Convido-vos a todos a vir para os Casquinhas, juntarem-se e sem dúvida que vão adorar, como eu adoro e todos nós que fazemos parte, por isso venham!”, afirmou a jovem.