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(C/VÍDEO) Bancos Alimentares Contra a Fome angariam mais de 1.680 toneladas de alimentos

Bancos Alimentares Contra a Fome angariam mais de 1.680 toneladas de alimentos

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram este fim-de-semana mais de “1.680 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 1.300 superfícies comerciais de 18 regiões (Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu e Terceira)”.

A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome destaca, em comunicado, que “prossegue ao longo da próxima semana (até 5 de Dezembro) a Campanha “Ajuda Vale” e a campanha online, em www.alimentestaideia.pt, que vêm adquirindo um peso crescente nas contribuições dos particulares”.

A mesma federação reforça que “a grande quantidade de alimentos doada é prova da generosidade dos portugueses, que voltaram a demonstrar a confiança numa iniciativa que conhecem e na qual acreditam, que, não fora as restrições sanitárias impostas pela pandemia, normalmente os mobiliza duas vezes por ano para em conjunto contribuírem para minorar as carências alimentares com que muitas pessoas se debatem”.

“Depois de uma interrupção imposta pela pandemia e malgrado as novas medidas restritivas que o agravamento da situação pandémica recentemente impôs, esta Campanha ficou marcada pela retoma da alegria da partilha, do voluntariado e da solidariedade nesta ação presencial, tão relevante numa altura em que se agravaram as situações de carência de muitas famílias portuguesas A redução significativo do número de lojas (1.300 em vez das 2.050 de Novembro de 2019), e do número de voluntários por forma a assegurar as recomendações de saúde, a quantidade doada superou as expectativas, representando uma adesão extraordinária”, lê-se na nota informativa.

Citada em comunicado, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, Isabel Jonet, realçou que “embora não possamos ainda fazer um balanço totalmente final, a adesão à Campanha do fim-de-semana foi muito positiva”.

“Os voluntários dos Bancos Alimentares voltaram de forma presencial, com resiliência e na procura da retoma à normalidade, embora com todos os cuidados que a situação sanitária impõe, numa Campanha bem conhecida dos portugueses, uma festa da partilha e da solidariedade, não obstante o recente agravamento da situação pandémica”, acrescentou, salientando que este regresso foi feito “com a consciência de que a pandemia não foi neutra para muitos dos nossos concidadãos, que viram agravada a sua situação económico-social e as carências alimentares que os afetam. Não podemos, por isso, deixar de agradecer de coração cheio a todos aqueles que disseram presente neste fim-de-semana, quer doando alimentos, quer oferecendo o seu trabalho voluntário para acudir aos portugueses mais necessitados”.

A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome  declara que “os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos, a partir da próxima semana, a 2.700 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 450 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas”.

Bancos Alimentares Contra a Fome angariam mais de 1.680 toneladas de alimentos
Fotografia: Banco Alimentar Contra a Fome

A mesma federação avança que “até 5 de Dezembro, será ainda possível contribuir para a Campanha através de Vales. Para isso, basta pedir nas caixas das lojas aderentes um vale que possui um código de barras específico para o Banco Alimentar, sendo depois os produtos selecionados adicionados à conta no ato do pagamento e entregues ao banco Alimentar da região onde foram doados. O Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma eletrónica em www.alimentestaideia.pt para doação de alimentos pela internet, que permite a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes”.

A federação esclarece, ainda, que a “atividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo de todo o ano. Para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem, diariamente, excedentes alimentares doados pela indústria agro-alimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores. São assim recuperados produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição”.

“Estes excedentes são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar. Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra uma lógica de desperdício e de consumismo, apanágio das sociedades atuais”, acrescenta o comunicado que sublinha que os “Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, alimentos através de Instituições de Solidariedade Social por si selecionadas e acompanhadas em permanência por voluntários dos Bancos. Estas asseguram um acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada, de forma a ser possível efetuar, em simultâneo, um real trabalho de inclusão social, que conduza a autonomias”.

A federação informa, ainda, que “em 2020, os 21 Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 30,7 mil toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 43,1 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 123 toneladas por dia útil”, adiantando que a “atividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da “recolha local, ajuda local”, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Possibilita o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agro-alimentar, empresas de serviços, poderes públicos e o público em geral, em especial durante os fins-de-semana das campanhas de recolha, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome”.

A federação precisa, ainda, “o Banco Alimentar foi criado em Portugal em 1991 com a missão de lutar contra o desperdício e distribuir apoio a quem mais precisa de se alimentar, em parceria com instituições de solidariedade e com base no trabalho voluntário”.

“Existem atualmente 21 Bancos Alimentares (nas zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Madeira, Oeste, Portalegre, Porto, S. Miguel, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo, Viseu). A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares anima a rede e representa os Bancos Alimentares a nível nacional e internacional, sendo responsável pela imagem e comunicação”, esclarece a nota de imprensa.

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