A Academia de Música de Basto em parceria com a CPCJ de Celorico de Basto e o Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto promoveu ontem, 18 de novembro, no cineteatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, um concerto designado “Na diferença somos todos iguais” no sentido de celebrar o 32º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, oficialmente instituída pelas Nações Unidas no dia 20 de novembro.
Este concerto foi direcionado a todos os alunos do 2º ciclo da Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto com o intuito de “sensibilizar para um documento que define um conjunto de direitos fundamentais, os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais, de todas as crianças”.

Para Helena Martinho, Presidente da CPCJ de Celorico de Basto “esta iniciativa foi a forma que encontramos para sensibilizar para a temática dos direitos das crianças amplamente descritos na Convenção dos direitos da Criança, sendo que à obrigatoriedade de adequação das normas de direito interno às da convenção, para a promoção e proteção eficaz dos direitos e liberdades nele consagrado. Nós na CPCJ procuramos ser cada vez mais incisivos na consciencialização para esta temática, com ações concretas que levem a comunidade a pensar e agir em conformidade.”
A convenção assenta em 4 pilares fundamentais, a não discriminação, o superior interesse da criança, a sobrevivência e desenvolvimento e a opinião da criança.

Neste concerto, Carla Lopes, Diretora da Academia de Música de Basto leu um poema adaptado de autor desconhecido que evidenciou claramente os direitos das crianças, numa analogia poética à convenção. Seguindo-se o concerto a cargo dos alunos e Professores da Academia de Música que apresentaram de forma melodiosa a peça “Na diferença somos todos iguais” tendo sido ovacionados pelos alunos que enchiam a plateia.
A Diretora do Agrupamento de Escolas, Eduarda Alves, marcou presença na ação e observou que “estas temáticas são abordadas ao longo da escolaridade obrigatória, sendo parte integrante do currículo com a cidadania e desenvolvimento.” Efetivamente, “este tipo de atividades e aprendizagens não podem, de todo, limitar-se em exclusivo ao trabalho de sala de aula. Daí estas parcerias com diferentes entidades serem tão importantes e significativas, mostrando-se essenciais para desenvolver competências que se pretende que os alunos adquiram até ao final da escolaridade obrigatória”. Eduarda Alves observou ainda que, na disciplina de cidadania existem temas obrigatórios e temas opcionais, “temas com alguma autonomia e flexibilidade curricular o que permite que a escola também possa manter a sua autonomia e gerir o currículo tendo em atenção a comunidade local onde está inserida”.

Também José Peixoto Lima, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, observa este tipo de atividades como cruciais para relembrar constantemente a Convenção dos Direitos da Criança. “As crianças de hoje são os Homens de amanhã e para que o futuro seja risonho e promissor é urgente assegurar todos os mecanismos para que o seu crescimento seja o mais saudável possível, sendo assegurados todos os seus direitos.