Faleceu, esta quarta-feira, aos 89 anos, o padre Vítor Feytor Pinto.
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, destaca, numa mensagem que partilhou no site da presidência da República que “lembra, já com saudade, o Padre Feytor Pinto”
“Com a morte do Padre Feytor Pinto desaparece uma das figuras mais importantes da Igreja Católica Portuguesa nos últimos cinquenta anos. E, certamente, das mais presentes em movimentos de jovens, de famílias, de comunidades sociais as mais diversas, e das mais sensíveis a todos os grandes problemas da sociedade portuguesa, da educação à saúde, da solidariedade social às migrações, da inclusão ao mundo do trabalho”, disse.
O Chefe de Estado recorda que Vítor Feytor Pinto “não precisou sequer de pertencer à hierarquia para ter influência decisiva em momentos essenciais da afirmação da mensagem cristã, com uma constante visão de serviço e de futuro, ou para ajudar a estabelecer diálogos ecuménicos e a aplanar caminhos em paróquias, dioceses e plataformas de partilha, em momentos cruciais da vida comunitária, desde os anos 70”.

O Presidente da República homenageia ainda o “homem, o mestre pela palavra e pelo exemplo, o Cidadão, o Português, apresenta os seus mais emocionados sentimentos aos seus familiares e recorda, em particular, uma muito antiga amizade, que os anos mais recentes tornaram ainda mais forte, com o acompanhamento próximo da via crucis, feita de amor à vida e de capacidade de resistir e de se reinventar, que o Padre Vitor Feytor Pinto demonstrou até ao último minuto da sua presença entre nós”.
Também o Patriarcado de Lisboa recorreu ao seu site para assinalar o desaparecimento de Vítor Feytor Pinto, relembrando que “foi, durante 20 anos, administrador paroquial da paróquia do Campo Grande, em Lisboa”.
O Patriarcado de Lisboa recorda que o “sacerdote nasceu em Coimbra, em 1932, e pertencia ao clero da Diocese da Guarda”, tendo em março de 1965, sido “admitido no Patriarcado de Lisboa, onde desempenhou diversas funções”.
Ainda de acordo com o Patriarcado, Feytor Pinto. Dedicou-se “à Pastoral da Saúde, o sacerdote foi, desde 1983, assistente diocesano dos Médicos Católicos”, tendo em 1992 tomado “posse de Alto-Comissário Contra a Droga – Projeto Vida”.
Exerceu, também, funções de “administrador paroquial da paróquia do Campo Grande, em Lisboa”, foi “capelão do Hospital de Santa Maria” e “diretor diocesano da Pastoral da Saúde”.