A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende, em comunicado, a disponibilização de “uma linha de apoio financeiro específica para a animação noturna (bares e discotecas)”, de modo a que este setor possa reabrir.
“Uma vez que estas atividades ainda se encontram encerradas por decreto legal, a requalificação dos seus espaços e equipamentos será uma necessidade absoluta, o que implica investimentos significativos para a tão esperada reabertura. É assim da maior importância a disponibilização deste apoio financeiro, pois estas empresas estão com faturação zero há mais de ano e meio”, refere a associação.
A AHRESP reitera, também, a necessidade urgente da criação de mecanismos na contratação de profissionais.
“ A dificuldade no recrutamento de profissionais para os nossos setores mantém-se como um dos obstáculos que pode pôr em risco a recuperação do turismo e da economia nacional. Embora esta dificuldade já tivesse começado a sentir-se antes da crise pandémica, a inatividade das empresas turísticas ao longo do último ano e meio deslocou trabalhadores para outras atividades económicas, agudizando o problema”, avança, salientando que “dados do mais recente inquérito realizado pela AHRESP indicam que 84% das empresas de restauração e similares e 57% das empresas de alojamento turístico sentiram dificuldades na contratação de novos colaboradores este ano”.
” Perante este constrangimento, e uma vez que as pessoas são o ativo mais importante em qualquer atividade, em particular no turismo, é urgente a criação de mecanismos que apoiem e facilitem a contratação e qualificação de recursos humanos”, acrescenta a instituição.