A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) destaca que a terceira fase de desconfinamento pode ser antecipada.
“ À semelhança do que sucedeu com a segunda fase de desconfinamento, também a terceira fase, inicialmente prevista o mês de outubro, poderá ser antecipada” , refere a associação que salienta que “de acordo com o plano apresentado pelo Governo, a passagem à última fase de desconfinamento decorrerá quando o País atingir a meta de 85% da população vacinada”.
“No entanto, e de acordo com os dados existentes, esta meta será atingida muito antes do inicialmente esperado. Desta forma, e na senda do que sucedeu com a passagem à segunda fase de desconfinamento, Portugal poderá antecipar a última fase de alívio de regras, com a reabertura dos espaços de animação noturna (condicionados à apresentação de certificado digital válido ou teste negativo) e com o fim dos limites à lotação dos espaços (quer para eventos de natureza familiar, como casamentos e batizados, quer para eventos culturais) e ao número de pessoas por mesa nos estabelecimentos de restauração e bebidas”, acrescenta a instituição que mantém a recomendação para o cumprimento das regras básicas de higiene e segurança.
A AHRESP adverte, por outro lado, que as moratórias bancárias irão terminar a 30 de setembro e a ausência de autorização europeia para a sua prorrogação irá trazer “dificuldades acrescidas às atividades da associação numa fase em que ainda não estão preparadas para retomar todas as suas obrigações financeiras”.
A associação esclarece, com base em informação estatística divulgada pelo Banco de Portugal sobre os empréstimos abrangidos por moratórias, relativa a julho de 2021, que “em julho, 55,3% dos empréstimos concedidos às empresas do setor do alojamento e restauração encontravam-se em moratória, de longe a maior percentagem entre os vários setores de atividade económica”.