O presidente do CDS-PP Paredes. José Miguel Garcez, admitiu, em declarações ao Novum Canal, este domingo à noite, numa altura em que ainda não eram conhecidos os resultados na sua totalidade, que o partido terá mais autarcas e poderá ter triplicado ou quadruplicado os resultados.
“O CDS propôs-se empenhar nesta coligação para ter mais autarcas eleitos no concelho. Dos resultados que para já apuramos existe a expetativa de que possamos crescer na Assembleia Municipal e regressar a freguesias onde desde 2013 temos vindo a crescer”, disse, salientando que a sua equipa desde que foi eleita para gerir os destinos do partido em Paredes, passou de dois, para seis e está na eminência de conseguir passar para dez o número de autarcas.
José Miguel Garcez admitiu, ainda, que do ponto de vista da coligação este não era o resultado que desejava, mas relevou, uma vez mais, o facto de o CDS-PP ter conseguido manter a voz em Vilela e em Baltar.
“Em Baltar voltamos a ter voz, mantivemos a voz em Vilela, num resultado difícil, que é uma derrota pessoal de Alexandre Almeida. O CDS-PP conseguiu mostrar em Vilela que há direita em Paredes”, atalhou, anunciado que findo o ato eleitoral, ambos os partidos irão fazer o seu caminho.
“No dia a seguir às eleições, as coligações separam-se. O PSD que é nosso parceiro natural fica separado do CDS-PP, mas toda a gente sabe que pode contar connosco e com as nossas propostas. Agradecemos todos os votos da parte da coligação, tanto do PSD como o CDS, que nos elegeram.
O líder do CDS-PP avançou, ainda, que a sucessão no partido está assegurada.
“O CDS é um partido unido e a sucessão irá ser natural, terá ter de acontecer. Levo quatro a cinco anos e está na hora de haver a sucessão e abrir portas a novos protagonistas”, expressou, assumindo saiu com o dever cumprido, tendo sido feito desde 2017 um esforço enorme para reativar o partido.
Refira-se que o CDS-PP concorreu às 18 freguesias em Paredes.