O primeiro-ministro, António Costa, decretou três dias de luto nacional pela morte do ex-estadista Jorge Sampaio.
Numa declaração feita a partir do Palácio de S. Bento, o primeiro-ministro expressou as suas condolências à família e amigos do antigo Chefe de Estado, falou um “sentimento de tristeza e de perda”, referindo-se a Jorge Sampaio como alguém que sempre desempenhou as suas funções com “o mesmo sentido cívico, de militância e convicção”, com que assumiu em 1962 assumiu a liderança do movimento estudantil e o combate ao antigo regime.
O chefe do Governo destacou que Jorge Sampaio com um dos impulsionadores da plataforma nacional para que os refugiados sírios, recordando que “no exercício dos seus múltiplos cargos políticos foram sempre e só mais uma forma de exercer a sua cidadania”.
António Costa declarou, ainda, que Jorge Sampaio desempenhou funções no governo dos tempos difíceis dos governos provisórios, foi deputado, líder parlamentar e concorreu e venceu por duas vezes as eleições para a presidência da Câmara de Lisboa, tendo sido depois eleito e reeleito Presidente da República.