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Lousada: Homens suspeitos por violência doméstica ficam com pulseiras eletrónicas

Lousada: Homens suspeitos por violência doméstica ficam com pulseiras eletrónicas

Ficaram com pulseiras eletrónicas, os dois homens, de 37 e 55 anos, detidos, no dia 31 de agosto, pelo Comando Territorial do Porto, através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) de Penafiel, suspeitos por violência doméstica, em duas situações distintas, no concelho de Lousada.

A GNR esclarece que “na primeira situação, no âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito de 37 anos, com antecedentes criminais por violência doméstica, esteve casado durante cinco anos com a vítima, sua esposa de 37 anos, e que durante o casamento a mesma era alvo de agressões físicas e verbais, o que originou a separação há cerca de 12 anos. Não obstante o divórcio, reataram uma nova relação amorosa, mas os episódios de violência física e verbais voltaram a surgir”.

A Guarda destaca que “no último episódio de violência, no passado mês de agosto, o agressor foi esperar a vítima ao seu local de trabalho, perseguindo o veículo desta, obrigando-a a parar e, no seguimento da abordagem, a vítima foi agredida fisicamente, injuriada e ameaçada de morte. Pela gravidade dos factos, o agressor foi detido”.

As autoridades  avançam que “no segundo caso, um homem de 55 anos foi detido por exercer violência psicológica e sexual contra a vítima, sua ex-esposa de 54 anos. Após o divórcio ocorrido no mês de julho, o suspeito continuou a importunar a vítima, ameaçando-a de morte e forçando-a a manter relações sexuais contra a vontade desta, usando violência física para conseguir atingir os seus objetivos”.

Lousada: Homens suspeitos por violência doméstica ficam com pulseiras eletrónicas
Fotografia: Foto ilustrativa

A GNR informa que o “detido de 37 anos foi presente, no dia 31 de agosto, a primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, tendo ficado sujeito às medidas de coação de proibição de contactar a vítima, por qualquer forma ou meio, proibição de se aproximar, permanecer ou frequentar a habitação da vítima e o seu local de trabalho, estabelecendo-se a área de exclusão com um raio de 300 metros, controlado por pulseira eletrónica”.

Já o “detido de 55 anos foi presente ontem, dia 1 de setembro, ao Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel, onde ficou sujeito às medidas de coação de proibição de contactos por qualquer forma ou meio com a vítima, afastamento da residência e do local de trabalho da vítima, num raio de 500 metros, controlado por pulseira eletrónica, e tratamento ao alcoolismo”.

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