O relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19, desta sexta-feira, esclarece que o “número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 231 casos, com tendência decrescente a nível nacional”.
De acordo com o relatório apenas no “Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes (521)”.
Do documento, destaca-se “no grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 109 casos, com tendência decrescente a nível nacional”.
O documento refere que o “ R(t) apresenta valor inferior a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,87) e em todas as regiões”, salientando que o “número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 50% (na semana anterior foi de 55%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”.
A nível nacional, o relatório elaborado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), reforça que a “proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 3,1% (na semana anterior foi de 4,0%) encontrando-se baixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”.
De acordo com a DGS e o INSA, a “proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 4,9% (na semana passada foi de 4,5%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%”, sustentando que “nos últimos sete dias, pelo menos 100% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 90% dos casos”.
A variante Delta, originalmente associada à Índia, é a “variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 34/2021 (23 a 29 de agosto) em Portugal”.
O relatório confirma que a “mortalidade específica por Covid-19 (14,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência estável a decrescente”, sublinhando que a “análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARSCoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19”.
A DGS e o INSA informam, ainda, que o “relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das linhas vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde”.