O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, que esteve, esta sexta-feira, de visita ao Centro de Vacinação de Paredes, em Lordelo, acompanhado do presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, garantiu que os rastreios que serão realizados no início do ano letivo 2021/2022, serão feitos nos mesmos moldes dos da terceira vaga pandémica.
“Para já, o que está previsto é um rastreio a todas as escolas na abertura do ano letivo para termos mais confiança relativamente à abertura da escola. Parte significativa das regras mantêm-se de acordo com a Direção-Geral de Saúde e o rastreio é apenas uma segurança extra relativa a profissionais que já estão na sua esmagadora maioria vacinados e frequentadores que já estarão igualmente vacinados, pelo menos dos 12 anos para cima. Os testes são mais uma segurança que achamos devemos dar às famílias para que iniciemos o ano letivo com toda a tranquilidade”, disse, salientando que os rastreios serão feitos nos mesmos moldes dos da terceira vaga pandémica.
Questionado se os rastreios não deveriam ser feitos antes do arranque do ano escolar, o secretário de Estado confirmou que os rastreios em causa são testes rápidos e não tem mal nenhum que sejam feitos no início das aulas.
“As aulas estiveram a funcionar com uma mais baixa população vacinada e numa situação de maior risco de contágio de doença. Não é propriamente simples convocar todas as pessoas para irem a um sítio. Estamos a fazer isso com a vacinação em fins de semana específicos para cada uma das faixas etárias, mas consideramos que é positivo fazermos os testes. Estamos a falar de testes rápidos e no início das aulas não tem mal nenhum, certamente”, expressou.
Refira-se que face ao parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização de um rastreio à Covid-19 dirigido à comunidade escolar, no início do ano letivo 2021/2022, o “Ministério da Educação, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) irá operacionalizar a medida em conformidade com as indicações dadas pela autoridade nacional de saúde”.
De acordo com o Governo “o pessoal docente e não docente de todos os anos de escolaridade (do Pré-Escolar ao 12.º ano), bem como os alunos do 3.º ciclo do ensino básico e os do ensino secundário, independentemente do seu estado vacinal, será testado, sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar, segundo o parecer da DGS”.
Ainda de acordo com a DGS, o “processo de testagem, tal como aconteceu no ano letivo passado, irá decorrer de forma faseada, atendendo à capacidade de testagem existente no país, começando pelo pessoal docente e não docente, seguindo-se os alunos do ensino secundário e os do 3.º ciclo. Não obstante a possibilidade de ajustes”.
O calendário indicativo prevê três fases: a fase 1 para o pessoal docente e não docente, agendada entre 6 a 17 de setembro, a fase 2, para alunos do ensino secundário, agendada para 20 de setembro a 1 de outubro e a fase 3, destinada aos alunos do 3.º ciclo, agendada para 4 a 15 de outubro.