Numa parceria entre o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) e o município de Cinfães, está a ser trabalhada a possibilidade de passar a haver consultas médicas de especialidades hospitalares em Cinfães.
O CHTS destaca, em comunicado, que esta “colaboração deverá, também, envolver o ACES Baixo Tâmega”, salientando que “depois da implementação nos concelhos de Cinfães, Resende e Baião de equipas da comunidade multidisciplinares de Saúde Mental da Infância e da Adolescência do CHTS, que todas as semanas se deslocam àqueles concelhos para trabalhar com as instituições locais a trabalhar nesta área, foi surgindo a vontade de se poder explorar o alargamento da proximidade dos serviços hospitalares às comunidades”.
O CHTS realça, ainda, que por sugestão do presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, foram já feitas reuniões com a presença do presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto, para se “explorarem possibilidades de colaboração, estando neste momento muito bem encaminhada a possibilidade de passar a haver consultas regulares com especialistas do hospital, em Cinfães”.
A mesma fonte concretiza que “o caso da Urologia é aquele que está em fase mais adiantada de avaliação da melhor operacionalização, podendo estar no terreno dentro de algumas semanas, se não existirem nenhuns contratempos”.
“Esta estratégia do CHTS de aproximação cada vez maior às comunidades, e em particular das mais distantes das unidades hospitalares de Penafiel e de Amarante, surge depois de se ter feito um enorme trabalho de recuperação das listas de espera, para consulta e para cirurgia, nas mais diferentes especialidades, sendo hoje muito residuais os casos de espera para além do tempo de resposta garantida”, lê-se na nota informativa endereçada aos órgãos de comunicação social.
O CHTS confirma que pretende-se “dar um passo adicional na proximidade e na melhoria dos cuidados a esta vasta população da região do Tâmega e Sousa”, sublinhando que na parceria do CHTS com o ACES Baixo Tâmega está também prevista, “a formação dos médicos de Medicina Geral e Familiar em insuficiência cardíaca para assim poderem, também nesta área, ficar melhor apetrechados nos cuidados prestados aos utentes”.