A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) volta a reforçar a importância da “aplicação temporária da taxa reduzida de IVA nos serviços de alimentação e bebidas (6% no Continente, 5% na R.A. da Madeira e 4% na R.A. dos Açores)”.
A associação destaca que esta medida permitiria reforçar a “tesouraria das empresas, contribuindo assim para a revitalização desta atividade económica, uma das mais penalizadas pela situação pandémica que ainda se vive”.
“A redução da taxa do IVA tem sido implementada desde o início da crise em vários países, e em Portugal seria essencial para estancar a perda consecutiva de emprego que se regista desde o 2º trimestre de 2020”, refere a associação que reforça que a “redução temporária do IVA no Orçamento de Estado para 2022 será, assim, da maior importância para manter e gerar novos postos de trabalho, bem como para impedir o contínuo encerramento de milhares de empresas desde o início da pandemia”.
A AHRESP defende, por outro lado, que “empresas possam planear antecipadamente a melhor forma de gerir o regresso das suas obrigações financeiras, para evitar incumprimentos”, com o fim das moratórias bancárias que está previsto para 30 de setembro e “face à “ausência de autorização europeia para a sua prorrogação”.
A AHRESP apela para que os “novos mecanismos de capitalização anunciados pelo Governo no passado mês de julho, com o objetivo de ajudar a enfrentar o fim das moratórias, sejam rapidamente operacionalizados e disponibilizados às empresas”.
“Entre as medidas previstas, destaca-se o “Programa Retomar”, que pretende apoiar as empresas na negociação com os bancos para a reestruturação dos seus créditos, através da concessão de garantia pública sobre 25% da dívida em moratória, assegurando que as empresas possam beneficiar de alguma carência de capital adicional, bem como de uma extensão de maturidade”, acrescenta a associação.