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Marco de Canaveses: Coligação “Mais pelas Pessoas” afirma que autarquia falhou no plano de habitação. Autarquia nega.

Marco de Canaveses: Coligação “Mais pelas Pessoas” afirma que autarquia falhou no plano de habitação. Autarquia nega.

A Coligação “Mais pelas Pessoas” (PSD/CDS-PP) afirma, em comunicado, que a “Câmara do Marco de Canaveses falhou no plano de habitação ao não fazer trabalho de casa”.

“Um jornal diário revela que o Plano de Recuperação e Resiliência já não vai chegar para os pedidos de habitação dos Municípios e que o Marco de Canaveses não identificou nenhuma necessidade em 2018, quando o próprio governo pediu que as Câmaras o fizessem. Ou seja, havendo um “buraco” de mais de mil milhões de euros no plano do Governo, financiado por Bruxelas é possível que o Marco de Canaveses fique de fora e não venha a construir nenhuma casa”, refere a coligação.

A mesma coligação, encabeçada por Maria Amélia Ferreira, destaca a “história começa em 2018, quando a Secretaria de Estado da Habitação pediu que as Câmaras Municipais identificassem corretamente o número de famílias sem acesso a habitação condigna. Muitas câmaras apresentaram estudos e números que permitiram concluir as necessidades do país. Mas, outras houve, como o Marco de Canaveses, que nada fizeram, ficando a zeros no programa que o Governo apresentou a Bruxelas”.

No comunicado enviado aos órgãos de comunicação, a coligação refere que “agora, em vésperas de eleições, o ministro Pedro Nuno Santos veio ao Marco e a outros concelhos socialistas, assinar protocolos que visam ir buscar dinheiro ao Plano de Recuperação e Resiliência, ou seja, à União Europeia, para construir habitação a renda acessível”.

“O Marco candidatou-se a 183 casas, mas, no plano e na edição do Correio da Manhã, é evidente a falta de trabalho da Câmara Municipal, ao dizer que as necessidades de habitação no concelho eram, em 2018, zero. Como faltam cerca 1.600 milhões de euros ao plano, alguém irá ficar de fora e sem financiamento e não é provável que fique de fora quem não foi capaz, em 2018, de identificar os problemas”.

A coligação “Mais Pelas Pessoas” realça que  “identificou já a necessidade de lançar programas para baixar o custo da habitação no concelho durante os próximos quatro anos e estimular o mercado do arrendamento e lamenta que, mais uma vez, a falta de trabalho da Câmara Municipal do Marco de Canaveses e a vertigem eleitoralista faça com que o Município tenha construído zero casas e venha, agora, anunciar o que dificilmente poderá vir a fazer”.

Fotografia: Câmara do Marco de Canaveses

Contactada pelo Novum Canal, a Câmara do Marco de Canaveses esclarece que o município “efetuou o diagnóstico profundo das carências habitacionais existentes no concelho, envolvendo todos os membros do Conselho Local de Ação Social do Marco de Canaveses, que são 70 entidades, entre Instituições Particulares de Solidariedade Social, Juntas de Freguesia, e demais parceiros”.

O município esclarece que  “projetou a promoção de soluções para problemas de natureza estrutural no setor da habitação que ainda persistem, tendo aprovado por unanimidade a sua Estratégia Local de Habitação em junho de 2020 e celebrado o Acordo de Colaboração do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação com o IHRU em junho deste ano”.

Ainda de acordo com a autarquia “estão projetadas uma pluralidade de soluções habitacionais para as carências diagnosticadas, num horizonte de seis anos, destinadas a 183 famílias que abrangem 365 marcuenses, o que vem aumentar em 130% a oferta de habitação acessível no concelho”.

Quanto à notícia citada no comunicado pela coligação “Mais pelas Pessoas”, o executivo municipal reforça que esta mostra claramente que o “Marco de Canaveses está no grupo dos primeiros municípios do país e da região com Acordo de Financiamento aprovado para a sua Estratégia Local de Habitação, o que demonstra que o trabalho está a ser feito e bem feito”.

“O município do Marco de Canaveses prossegue firme e com determinação na execução da Estratégia Local de Habitação. Já estão inclusivamente elaborados projetos e a execução dos mesmos avançará tão brevemente quanto possível, de acordo com o cronograma estabelecido na Estratégia Local de Habitação”, acrescenta a câmara municipal.

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