Várias equipas da região saudaram a decisão da Federação Portuguesa de Ciclismo avançar, em setembro, com a Primeira Volta a Portugal Feminina na estrada, competição  que irá  integrar um pelotão com cerca de 100 ciclistas, representando equipas portuguesas, espanholas e britânicas.

A corrida terá quatro etapas e um total de 259,3 quilómetros.

O diretor da Silva & Vinha A.D.R.A.P Sentir Penafiel, Joaquim Carlos, destacou, em declarações ao Novum Canal, que esta é uma boa notícia para o desporto nacional e para o ciclismo feminino.

O responsável pela Silva & Vinha A.D.R.A.P Sentir Penafiel revelou que a realização desta prova, que chegou a estar agendada para 2020, além da motivação acrescida  que irá proporcionar aos clubes e atletas, permite às ciclistas dar continuidade ao seu desenvolvimento desportivo.

“A Silva & Vinha A.D.R.A.P Sentir Penafiel só pode estar solidária com este tipo de provas. Tudo o que seja para elevar o ciclismo nacional, os clubes e os seus atores, só poderemos apoiar e dar o nosso contributo”, disse, manifestando estar expectante e otimista quanto ao êxito desta competição que além dos clubes nacionais irá integrar também equipas estrangeiras.

Joaquim Carlos manifestou, por outro lado, que o arranque da Volta a Portugal Feminina Cofidis venha confirmar a expressão que o ciclismo feminino tem já e seja o pontapé de saída para a realização desta competição, todos os anos.

Hélder Alves, da Academia de Ciclismo de Paredes, relevou, igualmente, a importância de Portugal ter uma prova destas, mostrando-se expectante que a mesma possa contribuir para a afirmação do ciclismo feminino, seja das atletas, seja dos respetivos clubes.

Hélder Alves manifestou, por outro lado, que existem na região e no país excelentes clubes que têm como aposta o ciclismo feminino, constituindo a realização desta Volta uma oportunidade  para continuarem a evoluir nos seus processos e competirem com as melhores.

O diretor desportivo da Academia de Ciclismo de Paredes avançou, ainda, que o clube paredense terá várias atletas na primeira edição da Volta a Portugal feminina.

Também Sérgio Silva, da Academia de Ciclismo Capital do Móvel, enalteceu a aposta na Federação Portuguesa de Ciclismo em realizar esta competição, assumindo ser uma mais-valia para o desporto nacional e para o ciclismo feminino.

“Embora, não dispúnhamos da vertente feminina na Academia, reconheço que esta é uma excelente notícia para o desporto, no geral, e para o ciclismo, no particular”, sustentou, sublinhando que tudo que sejam eventos que permitam às atletas evoluir e dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento desportivo são de louvar e acarinhar.

Falando das expectativas que tem para esta competição, Sérgio Silva confirmou que o ciclismo feminino tem vindo a ganhar visibilidade no contexto nacional, dispõe já de várias atletas com credenciais e capazes de ombrear com as melhores ciclistas internacionais.  

Refira-se que a primeira etapa, está agendada para o dia 2 de setembro, numa extensão de 81,5 quilómetros, e ligará Cacilhas, em Almada, e Setúbal.

A segunda etapa liga Mafra a Loures, numa extensão de 72 quilómetros, que incluem um prémio de montanha.

A terceira etapa consiste num contrarrelógio individual de 11,1 quilómetros, a percorrer em Vila Franca de Xira.

A última etapa da primeira Volta a Portugal Feminina Cofidis termina com uma ligação entre Caldas da Rainha e Lisboa.