A Câmara de Lousada e a “Ao Encontro das Raízes”, instituição particular de solidariedade social assinaram, no dia 20, o contrato de subarrendamento que vai permitir que fiquem disponíveis dois apartamentos T4 para albergar um novo projeto habitacional para cidadãos isolados.

O projeto de Residências Partilhadas denominado “ParTilhado” vai ser implementado no Bairro Dr. Abílio Alves Moreira.

A autarquia lousadense, destaca que “as frações foram cedidas pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e, com a colaboração da associação “Ao Encontro das Raízes” vai ter início, em setembro uma solução pioneira em Lousada”, salientando que “uma residência masculina para quatro pessoas e outra residência feminina, para outras tantas pessoas, onde os seus moradores são previamente analisados e comprovada a sua situação social”.

Citado em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, destacou que “esta nova solução vai permitir uma resposta adequada, acompanhada por técnicos sociais e com total respeito por todos”.

O projeto tem como destinatárias pessoas de baixos rendimentos que vivam isoladas e consiste na concessão de direito ao uso de um quarto individual e ao usufruto das partes comuns, numa habitação partilhada com pessoas em circunstâncias sociais semelhantes.

Refira-se que o chefe do executivo teve oportunidade de salientar, aquando da assinatura do protocolo com o IHRU em junho passado, que “este projeto acontece após o Município ter lançado o desafio aos responsáveis da instituição governamental, de modo a converter algumas das frações em residências partilhadas”.

Ainda de acordo com o autarca “o número de pessoas que procura habitação é grande e, muitas delas vivem isoladas. Por isso, a primeira dificuldade passa por ter disponíveis habitações T0 ou T1. Acresce ainda o isolamento social e, por isso, as residências partilhadas comportam imensas vantagens”.

“Todo este processo é possível por que o IHRU disponibilizou duas residências e a associação “Ao Encontro das Raízes” aceitou o desafio de fazer a gestão do projeto, merecendo, desde já, um agradecimento público”, afirmou Pedro Machado.

“Reconhecendo a importância da modalidade alternativa ao alojamento convencional, a autarquia promoveu esta iniciativa junto de uma associação local, com um modelo inovador que permite conferir privacidade aos seus residentes, bem como um melhor funcionamento das dinâmicas de convivência diária”, lê-se no comunicado que nos foi enviado que realça que  “vão ser beneficiadas as famílias unipessoais de modo a dar resposta adequada aos desafios e realidades do presente”.