O Ministério da Educação publicou, a mais de um mês do arranque do ano letivo, no portal da Direção-Geral da Administração Escolar, as listas de colocação de professores.
O gabinete do ministro da Educação destaca que “ainda que o ano letivo 2020/2021 se tenha estendido, pela redefinição do calendário escolar, foi possível os docentes conhecerem mais cedo as suas colocações e terem mais tempo para se preparar para o início das aulas e aos Agrupamentos de Escolas/Escolas Não Agrupadas (AE/ENA) disporem de mais tempo para organizar o arranque do ano letivo”.
O mesmo gabinete realça que “as listas, agora divulgadas, depois da publicação das listas de colocação do concurso interno e concurso externo, no mês de julho, referem-se à mobilidade interna relativa a docentes do quadro (QA/QE e QZP1) e à contratação inicial para os docentes contratados”.
“Sublinhe-se que, no concurso externo, vincularam 2424 docentes à carreira docente”, refere o comunicado do ministério da Educação que acrescenta que “foram colocados em mobilidade interna cerca de 13.500 docentes do quadro (QA/QE e QZP) tendo ficado aproximadamente 400 desses docentes a aguardar colocação nas Reservas de Recrutamento que ocorrerão a seguir à fase agora concluída”.
No concurso de contratação inicial, o ministério defende que “foram colocados mais de 6.500 docentes contratados”.
“Durante os últimos seis anos, vincularam aos quadros do Ministério da Educação aproximadamente 11.000, o que reflete de forma determinante a aposta na estabilidade do corpo docente a lecionar nas escolas e representa uma consistente renovação dos quadros”, avança a nota informativa que reforça que “os docentes agora colocados na mobilidade interna e na contratação inicial têm de aceitar a colocação na aplicação eletrónica disponível no Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE), em https://sigrhe.dgae.mec.pt/openerp/login no prazo de 48 horas, correspondentes a 2 dias úteis, e de se apresentar nos AE/ENA de colocação, no prazo de 72 horas”.
O Governo esclarece, contudo, que “os docentes que não o possam fazer presencialmente por motivo de férias, maternidade, doença ou outro motivo previsto na lei, podem comunicar esse facto ao AE/ENA, por si ou por interposta pessoa, mediante apresentação, no prazo de cinco dias úteis, do respetivo documento comprovativo”.