A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP ) defende que a redução da taxa do IVA dos serviços de alimentação e bebidas é uma medida essencial para “estancar a perda consecutiva de emprego que se regista desde o 2.º trimestre de 2020”.
A associação destaca que em “2016, quando o Governo efetuou a reposição para a taxa intermédia do IVA do serviço de alimentação, o setor da restauração e similares criou mais de 50.700 novos postos de trabalho em 18 meses (1 julho 2016 a 31 dezembro 2017)”.
A AHRESP reforça que “estes dados comprovam a relevância desta medida fiscal, que permitiu parar a destruição de emprego que então vinha a registar-se, com uma perda acumulada de 29.600 de postos de trabalho entre 2013 e 2015”, salientando que a redução temporária do IVA no Orçamento de Estado para 2022 será assim da maior importância para manter e gerar novos postos de trabalho.
A associação refere que a redução temporária do IVA no Orçamento de Estado permite “impedir o contínuo encerramento de milhares de empresas desde o início da pandemia, potenciando a sua recapitalização e criação de novo investimento, num ano que – todos esperamos – seja marcado pelo início da recuperação económica de Portugal”.
A AHRESP adverte, ainda, que “as novas fases de desconfinamento aproximam-se, mas não pode ser razão para se descurar as regras a cumprir de higiene dos estabelecimentos, que são fator distintivo dos nossos setores e que têm garantido o regresso dos clientes em segurança e com confiança”.
A associação manifesta, ainda, que “Portugal já terá 62% da população com vacinação completa contra a Covid-19 e 71% com pelo menos uma dose administrada, com os maiores de 65 anos quase totalmente vacinados”, sustentando que de acordo com o que foi anunciado pelo Governo, “as duas fases de levantamento de medidas restritivas entrarão em vigor quando 70% da população e 85% da população, respetivamente, estiver totalmente vacinada”.