A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que as autarquias devem oferecer testes ou facilitar testagem.
A associação destaca, em comunicado, que “várias autarquias têm sido pioneiras nas políticas intensivas de testagem a moradores, mas também aos profissionais dos setores e algumas disponibilizaram mesmo testagem em horários adequados aos picos da restauração e testes à Covid-19 gratuitos às empresas”.
“Com a continuação de necessidade de testagem para se poder aceder ao interior dos estabelecimentos, a AHRESP apela a que mais sigam o exemplo de ajudar estes setores de atividade, especialmente fustigados pelas medidas de controlo da pandemia”, acrescenta a associação
A AHRESP esclarecem também, que as moratórias bancárias foram prorrogadas até 31 de dezembro de 2021.
“Conforme a AHRESP sempre defendeu, foi publicada a Lei n.º 50/2021 de 30 de julho, que prorroga as moratórias bancárias desde 1 de outubro até 31 de dezembro de 2021, exclusivamente no que se refere à suspensão do reembolso de capital”, esclarece, sustentando que as “entidades que pretendam beneficiar desta prorrogação suplementar devem comunicar às instituições esse facto, no prazo mínimo de 20 dias anteriores à data de cessação da medida de apoio de que beneficiam. Não obstante se tratar de uma prorrogação inferior ao que a AHRESP defendeu (30 de junho de 2022), esta medida assume relevante importância no apoio à tesouraria das empresas”, assume, esclarecendo que propôs ao Governo mecanismos de contratação controlada e de valorização das profissões.

“A AHRESP propôs ao Governo um plano para compensar os efeitos da crise pandémica no Canal HORECA. Este Plano, de aplicação imediata, reúne 10 medidas essenciais em 6 áreas de intervenção – Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação – destinadas a garantir a sobrevivência dos setores mais fustigados pela crise pandémica: o Alojamento Turístico e a Restauração e Similares”.
“ Dada a inatividade das empresas turísticas no último ano, que deslocou trabalhadores para outras atividades económicas, a AHRESP considera que é urgente a criação de mecanismos/plataformas que apoiem e facilitem a contratação de recursos humanos, nomeadamente a contratação controlada de imigrantes”, reforça a AHRESP que manifesta que “devem ainda ser apoiadas campanhas de valorização e dignificação das profissões do setor, para que as mesmas se tornem atrativas no mercado de trabalho e de procura de emprego”.