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AHRESP defende que antecipação do plano de desconfinamento é positivo, mas não suficiente

AHRESP defende que antecipação do plano de desconfinamento é positivo, mas não suficiente

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) destaca, em comunicado, que a antecipação do plano de desconfinamento é positivo, mas não suficiente.

“De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros de hoje, 20 de agosto, é antecipada a aplicação de um conjunto de medidas no alívio das restrições ao funcionamento das nossas empresas. Estas medidas, apesar de positivas, estão muito longe do regresso à normalidade, pelo que a AHRESP alerta uma vez mais para o devido cumprimento das regras básicas de higiene e segurança, nas quais os nossos estabelecimentos têm sido exemplares”.

A associação esclarece que “não obstante a melhoria no funcionamento das empresas, continuamos com prejuízos acumulados há cerca de ano e meio, pelo que a AHRESP considera importante a continuidade de apoios específicos para compensar as perdas até agora registadas”.

A instituição reforça que a “implementação das 10 medidas contempladas no programa “Enfrentar a Pandemia | Garantir a Sobrevivência”, entregue ao Governo a 12 de julho, é assim essencial para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica”.

Fotografia: AHRESP

A associação realça, por outro lado, a necessidade de se proceder à “valorização das profissões do turismo e mecanismos de apoio à contratação”.

A AHRESP informa que  segundo o último inquérito realizado pela associação, realizado entre os dias 30 de junho e 9 de julho de 2021, “desde o início do desconfinamento em 2021, 45% das empresas da restauração e 25% das empresas de alojamento turístico sentiram necessidade de contratar novos colaboradores. Contudo, a grande maioria destas empresas indicou ter sentido dificuldades na contratação”.

A associação relembra que “entre as principais dificuldades, as empresas apontam o número reduzido de candidatos e perfil inadequado”, defendendo, “perante este constrangimento, e uma vez que as pessoas são o ativo mais importante em qualquer atividade,  a criação de mecanismos/plataformas que apoiem e facilitem a contratação de recursos humanos, conforme proposto no programa recentemente entregue ao Governo “Enfrentar a Pandemia | Garantir a Sobrevivência”.

“Devem ainda ser apoiadas campanhas de valorização e dignificação das nossas profissões, para que as mesmas se tornem atrativas no mercado de trabalho e de procura de emprego”, acrescenta a associação.

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