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Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid aponta para tendência estável

Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid aponta para tendência estável

O relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19, elaborado pela Direção-geral de Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), de 27 de agosto, aponta para uma tendência estável a nível nacional.

“O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 315 casos, com tendência estável a nível  nacional. Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes (720)”, refere o documento, salientando que  “no grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 124 casos, com tendência estável a crescente a nível nacional”.

A DGS realça que o “R(t) apresenta valor ligeiramente inferior a 1, indicando uma tendência estável a decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,99) e nas regiões Lisboa e Vale do Tejo e Algarve”.

Já nas “regiões Norte, Centro e Alentejo o R(t) é igual ou superior a 1, o que corresponde a uma tendência de incidência constante a crescente nestas regiões”.

Fotografia: DGS

Quanto ao número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), no continente, o relatório aponta para “uma tendência estável a crescente, correspondendo a 59% (na semana anterior foi de 55%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”, confirmando que a  “nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,4% (na semana anterior foi de 4,0%) encontrando-se acima do limiar definido de 4,0%”.

O documento refere observar-se “uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”, frisando que a “proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 5,6% (na semana passada foi de 4,1%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%”.  

“Nos últimos 7 dias, pelo menos 95% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 81% dos casos”, acrescentam a DGS e o INSA.

Já quanto à “variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 32/2021 (9 a 15 de agosto) em Portugal”.

“A mortalidade específica por Covid-19 (15,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) tem tendência estável”, adianta o documento que destaca que a “análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional, mas com provável tendência crescente na região Centro, nos grupos etários dos 10 aos 29 anos e acima dos 65 anos de idade”.

“A pressão sobre os cuidados de saúde tem tendência estável a crescente. A mortalidade por Covid-19 tem tendência estável, ainda acima do valor de referência”, acrescentam as entidades que asseguram que a “manter-se este quadro, a atividade epidémica na população sénior e a pressão nos serviços de saúde poderão aumentar nas próximas semanas”.

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