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Norma da DGS identifica doenças prioritárias para crianças dos 12-15 anos

DGS recomenda vacinação a todos os adolescentes dos 12 aos 15 anos

A norma da Direção-Geral de Saúde (DGS) publicada, esta terça-feira,  determina as doenças consideradas prioritárias para o grupo de crianças dos 12-15 anos.

Além da neoplasia maligna ativa, a norma estabelece como patologias prioritárias, a transplantação, assim como as doenças de imunossupressão.  

A norma da Campanha de Vacinação Contra a Covid-19 estabelece, também, como patologias prioritárias as doenças neurológicas, “doença neurológica grave e/ou doenças neuromusculares (incluindo paralisia cerebral e distrofias musculares); perturbações do desenvolvimento, Trissomia 21 e perturbações do desenvolvimento intelectual grave e profundo”.

A DGS inclui nesta classificação “a diabetes, a obesidade, a doença cardiovascular, “insuficiência cardíaca com disfunção ventricular, miocardiopatias (incluindo cardiopatias congénitas e síndromes genéticos associados a cardiopatias), doença cardíaca associada a cianose grave e hipertensão pulmonar”.

A norma define, ainda,  como patologias prioritárias a “insuficiência renal crónica, insuficiência renal em diálise, insuficiência renal estadio III, IV e V “ e a doença pulmonar crónica “doença respiratória crónica sob OLD ou ventiloterapia, asma grave sob terapêutica com corticoides sistémicos bronquiectasias fibrose quística, deficiência de alfa-1-antitripsina”.

A norma publicada, esta terça-feira, estabelece que “a vacinação de pessoas com as patologias de risco deve ser efetuada, preferencialmente, por faixas etárias decrescentes, sem prejuízo da vacinação em contextos específicos, como medida de saúde pública”.

Refira-se que a DGS, em nota publicada no dia 28 de julho, e após ter auscultado a Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) e outras entidades, assumiu a “importância de continuar a vacinação contra a COVID-19 das pessoas com 16 ou mais anos de idade, nos termos da Norma 002/2021 da DGS, para abranger aqueles em que, atualmente, se verifica o maior número de casos de COVID-19”.

A mesma entidade recomenda a “vacinação prioritária contra a COVID-19 dos adolescentes com 12-15 anos com comorbilidades associadas a maior risco de doença grave”, salientando que emitirá “recomendações sobre vacinação universal de adolescentes com 12-15 anos, logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias”.

A entidade esclarece, ainda, que “deve ser dada a possibilidade de acesso à vacinação, a qualquer adolescente com 12-15 anos, por indicação médica, de acordo com a calendarização da campanha de vacinação”.

a DGS informa que “as crianças e adolescentes apresentam, de um modo geral, uma doença ligeira após a infeção por SARS-CoV-2, com um risco de internamento (menos de 0,3%) e morte (menos de 0,002%) extremamente baixo”.

Segundo a DGS, “algumas crianças e adolescentes, como por exemplo as que têm certas doenças crónicas, apresentam maior risco de desenvolver COVID-19 grave”, salientando que é “expectável que a vacinação em massa das pessoas com 16 ou mais anos tenha um impacte positivo nas populações mais novas. Esta situação é dinâmica e pode alterar-se face a uma eventual emergência de novas variantes de preocupação”.

A mesma entidade recorda que “nas faixas etárias correspondentes aos adultos jovens ainda existem muitas pessoas por vacinar”, informando que “de acordo com o inquérito Serológico Nacional (para SARS-CoV-2), realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), estima-se que, na faixa etária com 12-15 anos, que perfaz 409 873 pessoas, os suscetíveis à infeção correspondam a 3.5% da nossa população”, esclarecendo que “existem duas vacinas contra a Covid-19, Comirnaty® e Spikevax®, que estão aprovadas para utilização em pessoas com 12 ou mais anos de idade”.

A DGS declara que “está em curso a avaliação de um sinal de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), associado à ocorrência de casos muito raros de miocardites e pericardites após a administração destas vacinas”, sustentando que os “episódios de miocardites e pericardites, reportados até à data, ocorreram sobretudo em jovens do sexo masculino e continuam a ser estudados”.

Ainda de acordo com a DGS, “as pessoas com estas miocardites e pericardites são habitualmente hospitalizadas e apresentam uma evolução clínica benigna, não sendo conhecidos os seus fatores de risco nem as suas consequências a médio/longo prazo”, sublinhando que “na União Europeia ainda não foram notificados estes efeitos em crianças e adolescentes, já que só muito recentemente se iniciou, em alguns países, a vacinação nestas faixas etárias”.

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