A atual presidente da Junta de Freguesia de Vilela e recandidata às eleições autárquicas à mesma freguesia, pela coligação PSD/CDS-PP “Primeiro as Pessoas”, Mariana Machado Silva, apontou, na apresentação da sua recandidatura, a recuperação do Mosteiro de Vilela e a reabilitação de diversos espaços e infraestruturas públicos como prioridades.
“Como já disse em tempos, quando assumi o desafio, fi-lo ciente dos obstáculos que iria enfrentar e fi-lo convicta de que estou e sempre estarei alicerçada por uma incrível equipa de pessoas desprendidas de interesses”, disse a candidata à junta de Vilela, em comunicado.
Mariana Machado Silva recordou que em 2017, quando venceu as eleições foi “impedida de governar”.
“A oposição, na altura, vendeu a ideia que a candidata a Vilela seria apenas “carinha laroca” para enfeitar cartazes, mas incapaz de assumir as rédeas de uma freguesia”, refere a coligação no comunicado que enviou à comunicação social.
“Enganaram-se”, sustentou Mariana Machado Silva.
A candidata, na sua intervenção, manifestou estar orgulhosa do trabalho realizado nos últimos anos.
“Quatro anos depois, orgulho-me de ter conseguido manter-me integra e fiel a mim própria e às minhas convicções. Consegui praticar uma política genuína, sem favores, sem descriminação e sem falsas promessas”, observa a candidata da coligação PSD/CDS-PP, adiantando ainda que “a obra e a dedicação a Vilela, em todas as vertentes, é bem visível em toda a população”.
Mariana Machado Silva garantiu que no próximo mandato, tudo fará, junto do executivo camarário, para que o “Mosteiro de Vilela (e não de Cete como foi referido pelo presidente da câmara, Alexandre Almeida) seja recuperado, mas que não sirva só de museu, mas seja também um espaço de lazer, para que os vilelenses possam frequentar com a família e os jovens confraternizar entre amigos”.
“Um lugar multiusos, pensado à medida de todos”, vaticina, sustentando que é recandidata “por pressão da esmagadora maioria da população desta freguesia”, tendo também como propósitos “reabilitar diversos espaços e infraestruturas públicos, a fim de incentivar os jovens a organizarem eventos musicais/desportivos, entre outros”.
A sua candidatura aponta, também, a recuperação da Capela de Santo António, a finalização da “pavimentação em mosaico de todo o restante cemitério” e a ampliação da casa mortuária, “criando uma sala nova de velório”, como constituindo, igualmente, prioridades.
Ricardo Sousa, candidato à presidência da Câmara de Paredes, voltou a criticar o atual presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, advertindo que este se prepara “para hipotecar Paredes, com a indemnização à BE Water em largas centenas de milhões de euros”, referindo-se, no seu discurso, uma vez mais, à questão à instalação da “fábrica do lixo” e aos impactos que esta provocará quer no ambiente quer nas pessoas.
“Não fez nenhuma obra estruturante. Mesmo assim aumentou a divida da câmara em mais de 15 milhões de euros. Onde pára o dinheiro dos contribuintes?”, questionou.