Os concelhos Marco de Canaveses e Resende acolhem, nos dias 3 e 4 de julho, os encontros comunitários do Aldear.
A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa destaca, em comunicado, que “as próximas paragens dos encontros comunitários do Aldear levam-nos ao Marco de Canaveses e a Resende, em dois encontros que são o resultado visível e público de um processo de capacitação, de valorização de competências e da identidade local e de empoderamento das comunidades locais envolvidas no projeto”.
“ É nas aldeias de Santa Maria do Freixo – Tongóbriga, no Marco de Canaveses, e de Talhada, em Resende, que o projeto de inclusão pela arte dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), em parceria com os seus 11 municípios, em 11 aldeias e bairros da região, se reúne para mais duas tardes de encontros comunitários”, refere o comunicado.
“Imaginemos uma história do Freixo contada por quem lá está agora. E imaginemos que quem lá está agora não sente obrigação nenhuma de contar a história que imaginamos. Imaginemos essa liberdade. Essa responsabilidade.”. É assim que abre o programa de sábado, dia 3, às 16h00, no Marco de Canaveses, com a apresentação de Imagina, da Visões Úteis, no processo artístico designado de mesa – centro cívico, um lugar de convívio entre os artistas e a comunidade local. Segue-se o percurso artístico pela visão de Marina Palácio, num “caminho intemporal para jogar a poesia dos livros com a poesia escondida na paisagem”, na criação”, acrescenta a nota informativa.

“O imprevisível jogo no caminho do Freixo. É na companhia da Ondamarela que a tarde chega ao fim, com a criação comunitária Mapa da pedra solta, na qual a comunidade local é convidada a “cartografar o chão, o ar, as plantas. Cartografar o riso, a música, a terra. Cartografar a palavra, o saber, o som. Cartografar a pedra solta”, reforça a CIM Tâmega e Sousa que adianta que “estas criações contam com a participação da Associação de Amigos de Tongóbriga, da Escola Profissional de Arqueologia, da Estação Arqueológica do Freixo e da Universidade Sénior de Marco de Canaveses”.
No domingo, dia 4, o Aldear retoma, às 16h00, o evento desloca-se para Resende, com as paisagens e pessoas da aldeia de Talhada.
“É na companhia da Limite Zero, com a criação Faz de conta que conto um conto, focado nas gentes desta aldeia, gentes “resilientes, criativas e de uma alegria porventura inspirada na beleza da paisagem, cujas metamorfoses sazonais aplicam sons e variações numa beleza intemporal”, que começa a mesa – centro cívico. Com The Walk#3 – Aldear, da Estrutura, surge o percurso artístico, numa versão áudio site-specific, na qual são cruzados “os domínios da sonoplastia e da escrita”, numa “reflexão sobre a relação entre memória e futuro”, lê-se na nota informativa que esclarece que “o fim da tarde termina com a criação comunitária, dinamizada pela Discos de Platão, numa criação dividida em três fases essências: “As mãos, a voz e o corpo (artesanato / cantares de trabalho / trabalho de campo)”, intitulada O botar da eira”.
Neste encontro estão envolvidos o Ateliês da Câmara Municipal de Resende e a Associação Sociocultural e Desportiva da Talhada.
“O Aldear, que começou no dia 5 de junho, prolonga-se até 7 de agosto, durante as tardes de fim de semana, percorrendo 11 aldeias e bairros dos municípios do Tâmega e Sousa. Serão 11 dias de programação cultural, com 33 processos artísticos, envolvendo artistas contemporâneos oriundos de várias partes do país”, concretiza a CIM do Tâmega e Sousa.
“O Aldear é um projeto promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, em parceria com os municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende, no âmbito da operação Cultura para Todos – Tâmega e Sousa, sendo cofinanciado pelo NORTE 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FSE – Fundo Social Europeu”, refere a nota de imprensa.
Os próximos encontros comunitários estão agendados para os dias 17 e 18 de julho, em Baião e Lousada, respetivamente.