O relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) aponta para uma “tendência ligeiramente decrescente a nível nacional”.
A DGS, com base no relatório de monitorização, esclarece, no seu site, que o “número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 50 novos casos, com tendência ligeiramente decrescente a nível nacional”, frisando que “o valor do Rt apresenta valores inferiores a 1 a nível nacional (0,95) e nas regiões de saúde do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo (LVT)”.
Ainda de acordo com a DGS “o número diário de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência ligeiramente decrescente, correspondendo a 29% do valor crítico definido de 245 camas ocupadas”, esclarecendo que ao “nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,1%, valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%. Observou-se um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”.
“A proporção de casos confirmados notificados com atraso é 6,2%, mantendo-se abaixo do limiar de 10%”, avança a DGS, sustentando que “nos últimos sete dias, 97% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foi rastreado e isolado 76% dos seus contactos”.
Ainda de acordo com a autoridade nacional de saúde “com base na sequenciação genómica de amostras recolhidas em abril, a estimativa da prevalência de casos da variante B.1.1.7 (associada ao Reino Unido) foi de 91,2%”, avançando que “até 12 de maio, foram identificados, por confirmação laboratorial, 88 casos da variante B.1.351 (associada à África do Sul). Existe transmissão comunitária desta variante”.
A mesma entidade esclarece que “até 12 de maio, foram identificados, por confirmação laboratorial, 114 casos da variante P.1 (associada a Manaus, Brasil). Existe transmissão comunitária desta variante”, informando que até à mesma data “foram identificados nove casos da variante B.1.617 (associada à Índia), sete casos da linhagem B.1.617.1 e dois casos da linhagem B.1.617.2. Não parece existir transmissão comunitária desta variante”.
“A análise global dos diversos indicadores sugere uma situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde”, acrescenta a autoridade nacional de saúde.
