Fotografia: Câmara de Lousada
O presidente da Câmara de Lousada, Pedro Machado, declarou que a abertura do Centro de Vacinação Covid-19 vem aumentar a esperança dos munícipes.
Refira-se que o centro está a funcionar desde esta segunda-feira, nas instalações do Espaço AJE, tendo a abertura coincidido com a data em que se assinala um ano desde que o município teve de adotar medidas restritivas devido ao primeiro surto Covid-19 que decorreu em Portugal.
Citado em comunicado, Pedro Machado frisou que “este foi um ano de muitos sobressaltos, tormentas e problemas, lidando com algo que era desconhecido até para as entidades de saúde. Temos feito tudo o que está ao alcance do Município para dar resposta a esta adversidade e, por isso, temos de nos focar nesta esperança que a vacina representa”.
O autarca destacou que “o Centro está preparado para assumir esta função de vacinação, permitindo que os centros de saúde do concelho não percam a capacidade de resposta para todo o trabalho necessário, para além da Covid-19. Se, no futuro, for necessário outro tipo de resposta e até mesmo outro local, pela chegada de mais vacinas, estaremos disponíveis para encontrar soluções. Importa potenciar cada vez mais a campanha de vacinação, conseguindo a imunidade de grupo”.

O diretor Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Tâmega III – Vale do Sousa Norte, Hugo Lopes, reconheceu que “com a abertura do Centro de Vacinação Covid-19 nestas instalações, o trabalho vai ser facilitado, porque é um local central e tem condições excelentes, em que a dinâmica vacinal é mais elevada pelo facto de ser um tempo de duplicação do número de utentes a vacinar, entre primeira e segunda doses. Prevê-se que possamos, numa fase inicial, vacinar entre os 300 e 400 utentes diariamente, mas com potencial para ser um número bem maior”.
O diretor do ACES concordou que “o processo de vacinação é sinónimo de esperança, mas sempre com muitas cautelas. É necessário entender que a existência das variantes pode estar a crescer em Portugal e são fatores condicionantes para que ocorra uma 4.ª vaga que se pretende retardar e até evitar. A região esteve sempre adiantada relativamente ao resto do país em todas as vagas. Importa referir que tivemos uma reação forte e largamente controlada na 3.ª vaga, que foi praticamente inexistente na nossa região. E aqui importa também salientar que a população com muita responsabilidade e seriedade encaram o problema”.
A autarquia avança que este “equipamento resulta da estreita colaboração do Município, através da cedência do espaço, em que foram previstas todas as condições validadas pela Autoridade de Saúde”.
António Borges, de 64 anos, residente em Meinedo, foi um dos primeiros utentes vacinados nestas instalações.
Citado em comunicado, António Borges afirmou, antes da toma da vacina, que estava “ansioso para tomar a vacina e, por isso, vim sem qualquer receio. Correu tudo muito bem”.
António Borges deixou alguns conselhos para quem vai ser vacinado, referindo que “ninguém deve ter receio de tomar a vacina. O meu conselho é que venham sem qualquer tipo de medo, de modo a que possamos atingir, o mais rapidamente possível, a imunidade de grupo e voltar à vida que tínhamos antes do início da pandemia”.