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Marco de Canaveses reconhece que atividades letivas não presenciais agravam desigualdades (c/vídeo)

Marco de Canaveses reconhece que atividades letivas não presenciais agrava desigualdades

Com o arranque do ensino do pré-primário e do primeiro ciclo, a presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, reconhece que o impacto do  ensino à distância é significativamente negativo em termos de desenvolvimento biopsicossocial das crianças e jovens, agravando as desigualdades.

“Apesar do estreito e funcional acompanhamento pela Câmara Municipal do Marco de Canaveses com os agrupamentos escolares e juntas de freguesia emprestado ao funcionamento das atividades letivas não presenciais desde o passado dia 8 de fevereiro, bem sabemos que o impacto deste regime de ensino é significativamente negativo em termos de desenvolvimento biopsicossocial das nossas crianças e jovens, agravando desigualdades. Não esquecemos que, neste período, no concelho do Marco de Canaveses mais de 70 crianças e jovens frequentaram presencialmente cerca de uma dezena de estabelecimentos de ensino por lhes ter sido considerado ineficaz a aplicação do regime não presencial pelos agrupamentos ou pela CPCJ. É neste sentido que a Câmara Municipal do Marco de Canaveses se congratula com a reabertura das creches, dos estabelecimentos de educação pré-escolar e com os estabelecimento de educação do 1.º ciclo e concorda com o faseamento na abertura dos níveis de escolaridade previstos para retomar presencialmente as atividades letivas a 5 e a 19 de abril”, refere a chefe do executivo que realça que  “funcionamento presencial das atividades letivas são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens”.

“Porque o funcionamento presencial das atividades letivas são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens, acredita-se que esta retoma contribuirá de forma ímpar para atenuar as consequências psicológicas e emocionais de crianças, jovens, famílias, docentes e não docentes associadas ao confinamento e ao fecho das escolas. Falamos aqui de sinais e sintomas associados a depressão, ansiedade, perturbações do comportamento alimentar ou ainda adições várias e em idades muito precoces”, expressou, referindo que “este ano letivo de 2020/2021 começou a ser preparado com muita antecedência e contou a 31 de julho de 2020, com uma reunião presencial com todas as juntas de freguesia e agrupamentos escolares para a definição e operacionalização de uma estratégia que procurasse garantir as condições de segurança e higiene nos estabelecimentos de educação e ensino do concelho, em que o regime presencial se assumiu sempre como regime regra do processo de ensino e aprendizagem”.

Fotografia: Câmara do Marco de Canaveses

Cristina Vieira manifestou que escolas do Marco de Canaveses têm demonstrado de forma inequívoca o cumprimento escrupuloso dos rígidos protocolos sanitários.

“Não restarão dúvidas para ninguém que este objetivo foi alcançado. Até porque todo o 1.º período decorreu com atividades letivas presenciais, inclusive em novembro, mês em que em o Marco de Canaveses registou o pico na incidência de novos casos de Covid-19. Nessa altura, como agora, as escolas no Marco de Canaveses têm demonstrado de forma inequívoca o cumprimento escrupuloso dos rígidos protocolos sanitários, que garantem quer o uso correto dos dispositivos de segurança individuais durante grande parte do dia, quer a contenção na propagação de novas infeções”, acrescentou.

A responsável pela autarquia avançou, ainda, que “nesta retoma, esses protocolos foram todos reimplementados, com as juntas de freguesia e as equipas de trabalho docente e não docente a garantir, desde a semana passada, e em cada escola os cuidados de limpeza e higienização que garantissem a reabertura das mesmas em condições de segurança”, frisando que “por outro lado, bem sabemos a eficácia da aprendizagem dos gestos de proteção na escola que tem promovido o papel determinante das crianças nesse processo (heróico até) de promoção da saúde comunitária e familiar”.

A autarca reiterou que as escolas têm sido e continuam a ser um local de confiança para as crianças e jovens.

“Por estes motivos, acredita-se que as escolas têm sido e continuaram a ser um local de confiança para as crianças e jovens, podendo e devendo as suas famílias continuar a confiar-lhes a missão e a tarefa da sua educação formal. É com este sentido de responsabilidade também que o Marco de Canaveses pugna pela sua distinção de Cidade Educadora. O foco atual está na eficácia e na agilidade do processo de vacinação da população e o facto dos docentes e não docentes integrarem já esta fase presente desse plano faz-nos acreditar que o risco de uma nova suspensão das atividades letivas presenciais possa reduzir substancialmente”, disse, sublinhando que a “outra parte deste risco continua na esfera das família e das pessoas como agentes de proteção civil. Para isso, o apelo que se faz a tod@s @s marcueses é que possam manter todos os cuidados que ontem e hoje como amanhã continuam a ser essenciais e que são, mais do que tudo, atitudes de cidadania responsável: lavagem frequente das mãos; etiqueta respiratória, distanciamento social e uso da máscara”.   

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