A Câmara de Lousada está a estudar um conjunto de medidas para mitigar os impactos dos atropelamentos sobre várias espécies de anfíbios.
A autarquia esclarece, na sua publicação oficial, que “com o regresso do tempo primaveril e as temperaturas mais amenas, muitas espécies de anfíbios iniciam a migração para os locais de reprodução, nomeadamente rios ou charcos”, sendo, por esta altura, o “atropelamento é uma enorme ameaça às populações destes animais”.
“Nestas épocas, a mortalidade por atropelamento é uma enorme ameaça às populações destes animais, podendo mesmo levar à extinção local de algumas espécies de hábitos terrestres, como o sapo-comum (Bufo spinosus) e a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra)”, lê-se na publicação que acrescenta que “uma das formas de minimizar o nosso impacto nestas populações passa por redobrar a atenção durante a condução, diminuindo a velocidade em estradas próximas de zonas húmidas”.
A câmara municipal avança, ainda, que em articulação com o plano de gestão da Paisagem Protegida do Sousa Superior, “está a estudar um conjunto de medidas de mitigação dos impactos dos atropelamentos sobre a fauna selvagem, mas pedimos a colaboração e atenção de todos os condutores”
A câmara informa que “algumas áreas de maior densidade de travessias de estrada por anfíbios são, por exemplo, na Rua de Cartão e na Quinta dos Ingleses (Aveleda) e na Rua da Boucinha (Pias)”.