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Texto de autor penafidelense selecionado para integrar o II Volume da Antologia de Literatura Liberdade

Augusto Filipe Gonçalves apresenta “Sofia – A Visão Poética Filosófica” no âmbito dos 50 anos da Associação Recreativa Novelense

Um texto de Augusto Filipe Gonçalves, autor da obra “Sofia A Visão Poético-Filosófica” foi um dos selecionados para integrar o II Volume da Antologia de Literatura Liberdade, iniciativa organizada pela Chiado Books, empresa especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos.

Ao Novum  Canal, Augusto Filipe Gonçalves  destacou que a paixão pela escrita e a vontade de escrever sobre este tema, fê-lo querer participar neste concurso.

“Comecei em 2019 a estar mais atento aos concursos literários que existem no país e, fruto de uma vontade interior, acreditei que teria capacidade para dar o meu contributo para a Antologia de Poesia Livre Liberdade. Concorri, e passado pouco tempo, a Chiado Books, contactou-me via e-mail, a informar-me que o meu poema, tinha sido selecionado para integrar a Antologia de Poesia Livre Liberdade. Posteriormente surgiu outro concurso da mesma editora mas, com a temática «Entre o Sono e o Sonho» e, voltei a concorrer e a ser selecionado”, disse, reconhecendo que esta experiência consolidou a sua ligação à escrita e à poesia.

“Aí penso que verdadeiramente a minha alma poética se potencializou mais, de tal forma, que parti para o desafio de lançar um livro, o qual se veio a realizar a 2 de Novembro de 2019 com o título: Sofia, A Visão Poética Filosófica. (Sofia, em homenagem à minha sobrinha que se chama Sofia e, também por ser o nome grego de sabedoria). A partir do lançamento, não parei mais, e estou constantemente a ver quais os concursos existentes na área literária, analiso os regulamentos, (por vezes vejo-me impossibilitado de concorrer em virtude de serem fechados a residentes a determinado concelho, ou no caso dos concursos existentes no Brasil, não permitam concorrentes estrangeiros”, afirmou, salientando que relativamente à existência do concurso, já estava sob alerta, pois o primeiro concurso em que foi premiado foi noutra antologia da Chiado Books, sob o tema da liberdade.

O autor penafidelense destacou que associada a esta vontade interior de dar o seu contributo para esta antologia, sentiu-se privilegiado e um regozijo pelo facto do seu texto ter sido um dos selecionados.

“Quando uma pessoa parte para um desafio, seja um concurso, seja em qualquer desafio que a vida nos coloca, penso que a ideia tem de ser vencer. Assim, quis aproveitar um momento de inspiração e, numa conjugação interna entre querer e crer, disse para mim próprio, vou dar o meu melhor e dei, e ser selecionado, senti um orgulho enorme de ter alcançado o objetivo ao qual me propus”, frisou, recordando que pela Chiado Books é já a sexta vez que é premiado.

Fotografia: Augusto Filipe Gonçalves

“Porém, é de salientar, que é a primeira vez que sou premiado a nível prosaico”, concretizou, manifestando que, desta vez, e ao contrário  do que tem sido habitual, foi premiado não por um poema, mas sim por um texto em prosa.

“Desta vez fui premiado não por um poema, mas sim por um texto prosaico que é sob a liberdade onde faço uma reflexão sobre tão vasto tema, em virtude do conceito ser bastante elástico e polissémico”, atalhou.

Sobre a presença da filosofia nos seus trabalhos, o autor referiu que sempre sentiu um apelo pelos temas filosóficos.

“Sempre gostei muito de filosofia, já desde os tempos do ensino secundário. Após o mesmo, continuei-me a interessar por literatura dessa área, tendo já lido desde filósofos clássicos como Platão, Aristóteles, passando por Descartes,(idade Moderna), Nietzsche (Século XIX), bem como filósofos da atualidade  como é o caso do filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, como é o caso do germano-coreano Byung Chul Han. Mesmo hoje, em pleno contexto de pandemia, muitas vezes aproveito para ver vídeos de discursos de filósofos como sejam Mário Sérgio Cortella, Clovis Barros Filho, Luis Filipe Pondé, de modo a conhecer o seu pensamento, mas tendo o auxílio da oralidade e da imediação que se consegue ter a nível dos vídeos, mas que se perde na frieza das folhas brancas de um livro”, avançou.

Questionado  sobre o que é a poesia  e qual a importância que este género tem na sua vida, Augusto Filipe Gonçalves admitiu que esta funciona como uma espécie de “calmante”, conseguindo através deste género literário obter “a calma e a frieza de raciocínio”

“A poesia para mim, por vezes é um calmante, quando as circunstâncias da vida, por vezes até apresentem alguma tensão, a poesia consegue trazer-me a calma e a frieza de raciocínio, para que a minha ação a ser materializada, seja de forma mais equilibrada e consequente. Outras vezes, também tem um papel excitante a nível intelectual, permitindo-me romper o marasmo que por vezes a vida se torna, dando-me força, ânimo e alma para vencer, pois é uma área em que me vejo a destacar, a fazer diferente e consiga afirmar de forma melhor o meu ser individual, pois cada poema é um fruto de um momento único, irrepetível, feliz. Para mim, será o caminho certo”, avisou, reiterando que a presença dos temas filosóficos em muitos dos seus textos e na obra Sofia, A Visão Poética Filosófica, é um recurso  que usa para se conhecer a si próprio, mas também para compreender melhor o mundo.

“O recurso  à filosofia, além de ser ferramenta que use para compreender melhor o mundo que me rodeia, é em primeira instância um recurso para conhecer-me a mim próprio com maior profundidade, pois só após o melhor conhecimento de mim o qual nunca acaba, pois enquanto ser humano, sou um ser em constante mutação, em constante autoconstrução, sempre com vista a alcançar um patamar ascendente, pois tenho a perceção hoje, cada vez mais que parado, anda-se para trás e isso, não quero. Relativamente ao uso da poesia, faço a sua utilização em virtude da sonoridade, expressividade, beleza de modo a que a mensagem chegue a leitor e de alguma forma fique sentido com a minha mensagem”, acrescentou.

Falando ainda da obra Sofia, A Visão Poética Filosófica, o jovem autor explicou que se trata de  um livro de poemas com temáticas filosóficas, “as quais nos deparamos com elas, se bem que nem sempre refletimos, por vezes impedidos pelo sentimento, pelo carpe diem constante sobre temáticas que estão sempre presentes no dia a dia”.

“A questão da morte, do argumento, a razão, verdade, dúvida o pensamento,  crítico temo-las presentes no dia-a-dia, pois mesmo nas questões mais triviais, existem sempre argumentos seja para defender uma posição ou outra. Para que existam argumentos, têm de existir pensamentos. Estes surgem após a conclusão de processos racionais, de análise de premissas, sob pena de estes irem de encontro à  falácia e não à verdade, sempre desejada por todos”, sustentou.

Interpelado sobre o feedback que o público tem relativamente aos seus textos e ao seu trabalho, Augusto Filipe Gonçalves  reconheceu que sem tido acarinhado pelos leitores, em especial os que o conhecem.

“No que respeita ao feedback do público, tem sido bastante bom!  As pessoas têm gostado da obra, e algumas mais do que gostarem da obra, ficaram surpreendidas por esta minha afirmação como poeta e escritor”, concretizou, admitindo que está já a trabalhar na realização de um outro livro.

“Relativamente a projetos que estejam na calha, já começo a pensar noutro livro, o que ainda não aconteceu em virtude da pandemia, pois veio modificar a vida de muitas pessoas, de forma trágica e dramática para uns, e de modo não tão acentuado para outros (no qual onde me incluo). Porém, tal como já tenho comentado, não é de minha vontade Sofia, A Visão Poética Filosófica ser o meu livro, mas quero que seja sim, o meu PRIMEIRO livro”, confessou.

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