Fotografia: Câmara de Lamego
Entre 11 e 24 de janeiro registaram-se 9428 óbitos em Portugal.
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e referem que o “número de óbitos por COVID-19 nas semanas 2 e 3 de 2021 representou, respetivamente, 24,3% e 34,6% do total de óbitos”.
“Nas semanas 2 e 3 de 2021 registaram-se em Portugal, respetivamente, 4 530 e 4 898 óbitos, mais 1 714 e 2 032 óbitos que a média de 2015-2019. O número de óbitos por COVID-19 nessas semanas foi de 1 103 e de 1 693, representando, respetivamente, 24,3% e 34,6% do total de óbitos”, refere o instituto na sua publicação oficial online, esclarecendo que “dos 9 428 óbitos registados neste período, 4 738 foram de homens e 4 690 de mulheres, mais 1 945 e 1 801 óbitos, respetivamente, que a média de óbitos nas mesmas semanas de 2015-2019”.
Os indicadores do INE revelam que “no mesmo período, mais de 75% dos óbitos corresponderam a pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos”, sublinhando, contudo, que “o maior excesso de mortalidade verificou-se nas pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos (+87,9% relativamente à média 2015-2019)”.
Ainda de acordo com os dados do INE, “as regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa concentraram 82,6% dos óbitos nas semanas 2 e 3. Todavia, em termos de número de óbitos por 100 mil habitantes, apenas as regiões Alentejo (140,5) e Centro (115,7) apresentaram valores superiores ao nacional (91,6)”, sublinhando que “nas semanas 2 e 3, 63,1% dos óbitos ocorreram em estabelecimento hospitalar”.