Fotografia: Página Oficial do Facebook de António Costa
O Gabinete do primeiro-ministro avança, em comunicado, que foi “com extrema consternação e profundo pesar que o Governo tomou conhecimento do falecimento de Carlos do Carmo”.
De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, o Governo propôs ao Presidente da República a atribuição da Ordem da Liberdade, a título póstumo, “pelo determinante papel que Carlos do Carmo teve na renovação do fado, atribuição que, de resto, já estava prevista”.
O Gabinete do primeiro-ministro, com base em declarações de António Costa, salienta ainda “Carlos do Carmo não era só um notável fadista, que o público, a crítica e um Grammy consagraram. Para além de extraordinário artista, um dos seus maiores contributos para a cultura portuguesa foi a forma como militantemente renovou o fado e o preparou para o futuro. Fazendo eco das palavras que cantou no “Fado da Saudade”: “Mas com um nó de saudade, na garganta/ Escuto um fado que se entoa, à despedida” de um grande amigo”.
O mesmo gabinete refere que na próxima terça-feira, dia 5 de janeiro, “no espetáculo de abertura da Presidência Portuguesa da União Europeia, o Governo prestará uma homenagem nacional a Carlos do Carmo”.
Refira-se que em Conselho de Ministros eletrónico, realizado esta sexta-feira, o Governo decidiu decretar um Dia de Luto Nacional a concretizar-se na próxima segunda-feira, 4 de janeiro de 2021, pela morte do fadista.