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CDS-PP questiona Governo sobre anunciada “campanha permanente” de rastreio à Covid-19 nas escolas

O CDS quer saber quando terá início a anunciada “campanha permanente” de rastreio à Covid-19 nas escolas.

Em comunicado enviado ao Novum Canal, os centristas recordam que no dia 11 de dezembro, a Assembleia da República aprovou uma resolução do CDS que recomendava “ao Governo que, em conjunto com Direção-Geral da Saúde, desenvolva um programa de rastreio, através de testes antigénios (no caso de sintomáticos) e testes moleculares, por amostragem, a realizar durante todo o ano letivo, e enquanto a pandemia Covid-19 perdurar”.

Na nota de imprensa, o CDS-PP avança que esta segunda-feira, numa pergunta dirigida ao ministro da Educação, a deputada Ana Rita Bessa, questionou quando terá início a anunciada “campanha permanente” de rastreio à COVID-19 nas escolas, quais as entidades que colaborarão neste processo de testagem massiva e qual o plano e priorização de escolas e ciclos de ensino.

A deputada centrista, lê-se na nota que nos foi enviada, quer, ainda, saber se a testagem implicará autorizações por parte dos encarregados de educação, e se sim, como devem ser recolhidas e por quem.

“O Governo decretou que as escolas de todos os níveis de ensino devem manter-se abertas durante o novo confinamento, que começou na passada sexta-feira às 0h00, e que serão feitos testes ao SARS-CoV-2 aos alunos, professores e funcionários”, refere o comunicado aludindo a declarações do primeiro-ministro, em que António Costa disse que “as escolas terão uma “campanha permanente” de testes antigénio para despistar casos de infeção pelo novo coronavírus.

Ainda com base em declarações do primeiro-ministro, o CDS-PP recupera uma outra frase de António Costa a propósito dos rastreios à Covid-19 nas escolas, proferida no final da reunião do Conselho de Ministros, na qual ficou decidido que as aulas presenciais iriam continuar em todos os níveis de ensino.

 “Vamos acompanhar o funcionamento das escolas com uma campanha de testes antigénio de forma a podermos ir detetando casos não detetados de eventuais contaminados”, recordando que o “primeiro-ministro disse ainda que o processo de campanha de testagem está neste momento a ser articulado entre os ministérios da Saúde e da Educação”.

Os centristas aludem, no mesmo comunicado, a declarações proferidas, no dia anterior a este anúncio, pelo ministro da Educação, durante audição na comissão parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto (CECJD), em que avançou “se esses testes existirem e puderem ser canalizados, obviamente serão bem-vindos e nós queremos recebê-los”.

O CDS-PP relembra que em outubro de 2020, a Direção-Geral da Saúde publicou a “Estratégia Nacional de Testagem” e que o Governo, então, “anunciou a realização de testes rápidos nas escolas (e outras instituições, como ERPI), o que acabou por não acontecer”.

“O CDS, na já mencionada audição regimental na CECJD, fez nota da importância de estabelecer como condição para a manutenção do funcionamento presencial das escolas, a aplicação de uma campanha massiva de testes”, refere a mesma nota de imprensa que esclarece que o CDS já tinha “apresentado o Projeto de Resolução nº 693/XIV sobre esta matéria, aprovado em plenário no dia 11 de dezembro p.p., mas, aparentemente, ainda sem qualquer aplicação por parte do Governo”, acrescentam os centristas.

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