Fotografia: Página Oficial do Governo
O Governo anunciou, há instantes, na sequência do Conselho de Ministros que decidiu suspender as escolas e as atividades letivas nos próximos 15 dias.
O governante realçou que a interrupção será devidamente recompensada no calendário escolar, num processo que será definido pelo Ministério e pelo ministro da educação.
O chefe do executivo avançou, também, que irá implementar medidas de apoio às famílias, idênticas ao apoio que foi dado na primeira fase da pandemia e serão justificadas as faltas ao trabalho.
O governante realçou que não obstante haver esta interrupção letiva, tendo como meta mitigar o efeito do número de infeções que têm assoberbado o país nos últimos dias, assim como o seu impacto, serão abertas escolas de acolhimento para alunos com idade igual ou inferior a 12 anos cujos pais trabalham em serviços essenciais.

António Costa declarou, também, que Comissões de Crianças e Jovens manter-se-ão em funcionamento de modo a assegurar os direitos das crianças.
Na sua intervenção ao país, o primeiro-ministro reiterou que as escolas não são o principal foco de transmissão e recordou, uma vez mais, a necessidade dos portugueses continuarem a cumprir com as regras e diretrizes que foram definidas pelas autoridades de saúde.
O primeiro-ministro confirmou que o fecho dos estabelecimentos terá custos e recuperou a ideia de que urge adotarmos os comportamentos e cumprimos com as diretrizes que são conhecidas de todos com o objetivo de não comprometer de forma irrecuperável o futuro e o desenvolvimento das crianças.
António Costa anunciou, ainda, que as lojas de cidadão passarão a funcionar por marcação e os prazos de processos não urgentes dos tribunais serão suspensos.