Fotografia: Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) releva, em comunicado, a importância da Linha de Apoio à Diabetes durante a segunda vaga de pandemia da Covid-19.
A APDP, no seu site, defende que a sua Linha de Apoio à Diabetes ((213 816 161) tem funcionado como uma frente ativa para dar apoio às pessoas com diabetes e prestar-lhes aconselhamento especializado, sustentando que devem ser criados mecanismos de apoio para as pessoas com diabetes devido ao aumento do número de casos de infeção por Covid-19.
Segundo o presidente da instituição, José Manuel Boavida, a linha tem adquirido uma ” nova dimensão e surge também como uma rede para amparar todos os que se viram impossibilitados de ter as suas consultas”.
A APDP alerta, na sua publicação online, para o facto dos portadores de diabetes serem um dos grupos de risco em caso de infeção pelo novo coronavírus, estimando que “10 a 20 mil pessoas tenham ficado sem acesso a diagnóstico e intervenção precoces, um dos passos cruciais para evitar complicações e internamentos, durante o período de quarentena”
A APDP salienta, também, que o “projeto da Linha de Apoio à Diabetes foi recentemente distinguido com uma menção honrosa atribuída pelo Prémio Manuel António da Mota, este ano sob o lema “Portugal vence a covid-19” pela sua intervenção no combate à crise epidémica e às suas consequências na área da saúde.
A linha de atendimento telefónico da APDP está disponível todos os dias, entre as 9h e as 17 horas.
Refira-se que a APDP foi fundada em 1926, a APDP, constituindo a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo.
A instituição tem cerca de 15 mil associados, destacando-se pela luta contra a diabetes e no apoio à pessoa com esta doença e integração das pessoas com diabetes enquanto elementos ativos na sociedade.
“A APDP tem sido pioneira na prevenção, na educação e no acompanhamento personalizado. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento são os seus principais objetivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes”, refere a publicação online.
