Apresentado projeto para construção da casa mortuária de Rebordosa

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O presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, apresentou, esta segunda-feira,  em Rebordosa, no âmbito  da Assembleia de Freguesia, o projeto da casa mortuária da cidade, cujo arranque está previsto para meados de 2021.

Ao Novum Canal, o chefe do executivo assumiu  que o pré-projeto está concluído, o local está visto,  falta apenas reunir com a paróquia uma vez que são eles os principais utilizadores e em janeiro de 2021 o projeto de execução estará concluído.

“Teremos depois de conhecer os valores, lançar o concurso público, obter o visto do Tribunal de Contas, mas acredito que estará no terreno em meados do próximo ano”, disse, reconhecendo que esta é uma obra emblemática que vai marcar a cidade e a freguesia.

O autarca reconheceu que além da construção da casa mortuária e de outras estruturas como o alargamento do cemitério, o projeto prevê a requalificação da área envolvente, com novos arruamentos o que vai conferir uma nova centralidade ao local.

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“Desde logo existe uma serração e uma fábrica que estão encostadas ao cemitério que vão deixar de existir, toda a parte lateral será para alargamento do cemitério, que prevê a construção de mais 300 campas, e a parte da frente onde existe uma escadaria e o jardim, aí vai nascer a casa mortuária e o acesso ao cemitério que vai ser todo ele requalificado”, expressou.

Falando da casa mortuária, o chefe do executivo avançou que esta integrará três espaços para velórios e um outro espaço para a realização das cerimónias fúnebres com capacidade para 150 a 200 pessoas”, vincou.

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Alexandre  Almeida manifestou que com esta construção a cidade de Rebordosa irá passar a ter uma estrutura para velar os seus entes queridos.

“Por vezes existiam velórios que eram feitos na igreja nova o que  exige toda uma deslocação para o cemitério. Com a construção da casa mortuária isso não acontecerá, uma vez que este espaço irá ficar próximo do cemitério. Será feito na casa mortuária o velório, a cerimónia fúnebre correspondente e daí segue para o cemitério”, avançou.

Questionado sobre o montante global deste investimento, o responsável pelo executivo municipal destacou que esse valor ainda não está quantificado.

“Vai ser agora apurado até porque está dividido em duas partes, uma parte tem a ver com o alargamento do cemitério e a outra com a construção da casa mortuária. Estamos na escolha dos materiais, mas durante o mês de janeiro já teremos esses valores”, retorquiu.

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A presidente da Junta de Freguesia, Salomé Santos, relevou a importância deste investimento para a freguesia, parabenizando o executivo municipal por ter assumido em mãos um projeto que há muito era desejado pela comunidade.

“Se não fosse o investimento que o anterior executivo da freguesia fez nos anteriores mandatos, neste momento, não tínhamos sítio para enterrar as pessoas. Tanto a ampliação do cemitério, que é  uma necessidade premente, como a construção da casa mortuária, aliás, somos, julgo, a única freguesia e cidade que não tem casa mortuária, são fundamentais. É uma urgência. Quanto à ampliação do cemitério, ela é precisa porque arriscámo-nos a ficar sem cemitério. Era uma obra urgente, como disse, que foi sendo solicitada aos anteriores executivos camarários, mas nunca obtivemos resposta e este  executivo municipal teve a coragem de pegar neste problema e resolveu-o”, asseverou.

Salomé Santos admitiu que esta é uma obra complexa, mas que vai conferir uma nova dinâmica e centralidade à área onde irá ficar instalada.

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“Além da casa mortuária e a ampliação do cemitério, está prevista a implementação dos arranjos exteriores e uma nova circulação naquele espaço. Vamos ganhar uma nova praça, Não é só a ampliação do cemitério e a construção da casa mortuária é toda a zona envolvente que vai ser alvo de arranjos e que vai ficar seguramente melhor do que o que está neste momento, até porque os acessos ao cemitério são muito maus”, precisou, confessando que esta será a obra mais marcante da freguesia e da cidade.