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Conselho de Ministros decreta luto nacional pela morte de Eduardo Lourenço

O Conselho de Ministros determinou luto nacional no dia 2 de dezembro pela morte do professor, filósofo, escritor, crítico literário e ensaísta, Eduardo Lourenço (1923-2020), que faleceu, esta terça-feira, com 97 anos.

Segundo a página oficial do Governo, o primeiro-ministro usou sua conta na rede social Twitter para expressar “tristeza” pelo desaparecimento deste vulto da literatura portuguesa, referindo-se ao escritor e crítico literário como uma personalidade que consegue agregar o respeito e admiração de todos.

Para António Costa, o ensaísta Eduardo Lourenço, pela sua dimensão intelectual era “uma figura nacional, europeia e universal.

De acordo com a página oficial do Governo, também, a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, classificou, em comunicado, Eduardo Lourenço como um figura maior da cultura nacional, rotulando o crítico como “uma das mentes mais brilhantes de Portugal”.

A responsável pela Cultura recorda que Eduardo Lourenço foi “um pensador arguto e sensível como poucos e incansável combatente do caos dos dias, com uma obra que se desenha como um mapa para navegar a identidade portuguesa”.

Graça Fonseca refere-se, ainda, a Eduardo Lourenço como um figura que se se destaca pela intervenção cívica, “sempre própria e avessa a classificações, como exemplo de autoridade mas, ao mesmo tempo, de paixão e diálogo”.

A ministra considera que Eduardo Lourenço “interpretou Portugal, pensou a Europa e interrogou o mundo, com uma liberdade e uma originalidade que o tornam não só um dos autores centrais da literatura portuguesa, mas também um farol cuja luz ilumina os séculos de pensamento e de cultura portuguesa”.

Além da docência, Graça Fonseca recorda que Eduardo Lourenço destacou-se também como “conselheiro cultural junto da Embaixada Portuguesa em Roma”, venceu o “Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon”, tendo sido “administrador não executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, onde ampliou a sua dedicação inabalável ao engrandecimento do nosso património cultural”

Graça Fonseca, no comunicado, lembra que Eduardo Lourenço foi ainda galardoado com o “Prémio D. Dinis (1995), o Prémio Camões (1996), a Medalha de Mérito Cultural (2008) e o Prémio Pessoa (2011)”, entre muitos outros.

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