Fotografia: Câmara de Lousada
O município de Lousada quer um centro de vacinação Covid-19 para a região.
Citado em comunicado, o presidente da Câmara de Lousada, Pedro Machado, esclareceu que o município apresentou uma proposta ao Ministério da Saúde, com conhecimento da ARS Norte e do ACeS local, para que na preparação da estratégia de distribuição desta vacina, seja dada prioridade, de forma justa e equitativa, aos territórios mais afetados, como é o caso do concelho e da região.
“Este é um processo complexo, que terá as suas dificuldades de implementação, mas que já se encontra a ser delineado. Por isso, ao ser preparado um plano nacional que, porventura, consubstancie a criação de vários centros de vacinação por todo o país, a região do Vale do Sousa, em estreita parceria com os Municípios, ACeS e Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa tem que ser prioritária e das primeiras a ter esta capacidade instalada. Para isso, o Ministério da Saúde poderá contar, se assim pretender, com o total auxílio e empenho deste Município e certamente com todas as instituições locais e regionais”, disse, salientando que o município lousadense desde a primeira hora, “sugeriu um conjunto de iniciativas que, depois de aceites pela tutela, resultaram numa colaboração profícua e positiva com as instituições públicas de saúde, como foi o exemplo da instalação imediata de um Centro de Testes de Diagnóstico ou, ultimamente, como um dos primeiros Municípios a instalar equipas municipais de apoio à autoridade de saúde para proceder aos contactos telefónicos com os utentes deste concelho – que tem tido resultados bastante positivos”.
O chefe do executivo lousadense recordou, também, que os concelhos da região do Vale do Sousa, onde se inclui Lousada, foram os primeiros a ser atingidos pela Covid-19.
“Desde o mês de março, o combate a este vírus e as restrições associadas à população, afetaram consideravelmente uma região densamente povoada, com elevada mobilidade interconcelhia, uma grande taxa de população jovem e em idade ativa e fortes tradições familiares, provocando constrangimentos a nível de saúde pública, mas também socioeconómicos”, expressou, sustentando que “as recentes notícias e tomadas de posição públicas de inúmeros organismos nacionais e internacionais, entre eles a Organização Mundial de Saúde, União Europeia, Agência Europeia do Medicamento, Ministério da Saúde, Direção-Geral da Saúde e Infarmed, apontam para a aprovação iminente da vacina contra a Covid-19, perspetivando que esta venha a ser distribuída pelos diversos países europeus no início de janeiro”.