Fotografia: Câmara de Paredes
Algumas câmaras da Região do Vale do Sousa assinalaram, esta sexta-feira, o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama, associando-se à campanha Onda Rosa, movimento desenvolvido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Numa mensagem vídeo, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, manifestou que o cancro da mama é uma doença que preocupa não apenas as senhoras, mas também os homens, confirmando que a autarquia, uma vez mais, associou-se a esta causa.
O autarca relevou, também, a importância de estarmos atentos aos sinais, aos sintomas, alertando para a importância dos rastreios para prevenir hoje e evitar problemas no futuro.
O vídeo adverte para a importância do rastreio e confirma que a taxa de cura do cancro da mama é superior a 90%.
A Câmara de Castelo de Paiva assinalou a data recordando que “em Portugal, anualmente são detetados, em média, cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença”.
A autarquia deixou, também, um apelo para a importância do rastreio oncológico, recordando que este pode salvar vidas.
Já a Câmara de Paredes aludiu à efeméride, colocando um cartaz na sua página oficial do facebook, confirmando que a “prevenção é fundamental”, e para a importância de estarmos atentos aos sinais.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama, no seu site, esclareceu, numa curta mensagem, que o Núcleo Regional Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, pelo 6.º ano consecutivo, desafiou a comunidade a assinalar o Outubro Rosa, mergulhando numa autêntica Onda de Cor.
“Mais de 1000 instituições aceitaram o desafio de participar na Onda Rosa de 2019 mas esta é uma causa de todos e por isso acreditamos que em 2020 este número vai aumentar, fruto das sinergias estabelecidas e da certeza que a consciencialização e a partilha de informação é o primeiro passo na luta contra o cancro da mama”, referiu a instituição.
Refira-se que a campanha Outubro Rosa tem como objetivos sensibilizar a população para a temática da prevenção, promover uma maior consciencialização sobre o tema e alertar para a importância do diagnóstico precoce do cancro da mama.
O Núcleo Regional do Norte da LPCC, numa outra nota que partilhou no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama, esclareceu que retomou o Rastreio do Cancro da Mama que estava parado desde janeiro de 2020,.
“O Programa de rastreio do cancro da mama desenvolvido pelo Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Norte há mais de 20 anos, foi suspenso em janeiro de 2020 por falta de um protocolo entre as duas instituições. Mais de 100 mil mulheres estiveram desde março sem realizar o rastreio e 70 funcionários nas 22 unidades móveis e fixas estiveram parados sem poderem trabalhar”, lê-se o texto do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro que acrescenta:
“Felizmente, passados nove meses, o rastreio do cancro da mama foi retomado e as mulheres estão a ser convocadas através de carta ou telefone, para comparecerem nas na data e hora agendadas na unidade de rastreio móvel ou fixa mais próxima da sua área de residência. A Liga Portuguesa contra o Cancro espera conseguir fazer em média 50 rastreios por dia cumprindo todas as condições de segurança e de contingência impostas pela Direção-Geral da Saúde, e tentando recuperar o atraso”.
“O Governo publicou no dia 24 de setembro, em Diário da República, a resolução que permitiu retomar o rastreio do cancro da mama na região Norte. De acordo com a resolução, a Administração Regional de Saúde do Norte está autorizada “a realizar a despesa e proceder à repartição dos encargos decorrentes do rastreio oncológico do cancro da mama, para aos anos de 2020 a 2023, até ao montante máximo de 19.377.207,06 euros, no âmbito da implementação do Programa de Rastreio do Cancro da Mama”. Os encargos não podem exceder, em cada ano económico, os 4.844.301,76 euros”, informa o mesmo texto.