Fotografia: Câmara de Castelo de Paiva
O presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, entregou esta quarta-feira, mais três casas reconstruídas em Castelo de Paiva, na sequência do incêndio de Outubro de 2017, que atingiu o concelho e que marca o culminar de um processo gerido pela CCDR-N, no contexto do Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente (PARHP).
Este processo contou com a colaboração da autarquia local.
Citado em comunicado, Gonçalo Rocha garantiu que até ao final do ano, deverá proceder à entrega das restantes habitações, ainda em fase de conclusão /acabamentos, perfazendo uma dezena de habitações, num investimento de cerca de um milhão de euros.
O chefe do executivo realçou que a entrega é “um momento bom para as pessoas virarem a página e recomeçar a vida com nova vontade e outra esperança”, assinalando o investimento estatal e o empenho neste processo, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).
O autarca recordou, também, o papel da Câmara Municipal de Castelo de Paiva que garantiu aos agregados familiares atingidos pela tragédia, o acompanhamento e apoio de que necessitavam, enquanto as suas casas eram intervencionadas.
“Acentuou ainda, que o investimento governamental incidiu sobre a elaboração de projetos, as obras em si e o apetrechamento das moradias que foram reconstruídas”, lê-se no comunicado que nos foi enviado.
Recorde-se que, o Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente (PARHP) é uma medida aprovada pelo Governo destinada a apoiar as pessoas singulares e os agregados que viram as suas habitações danificadas ou destruídas por incêndios ocorridos naquele ano, em vários concelhos das regiões Norte e Centro do país.
O presidente da Câmara de Castelo de Paiva destacou ainda que a entrega destas habitações aos seus proprietários vai permitir que “voltem a ter condições de habitabilidade e possam ganhar alegria de viver, prosseguindo com as suas vidas com mais esperança e dignidade e voltem a ter o conforto de um lar na sua terra”.
O concelho de Castelo de Paiva foi, na Região do Norte, o mais fustigado pelos incêndios de 2017, e sob coordenação da CCDR-N estão, igualmente, outros processos de reconstrução total ou parcial, noutros concelhos, sendo que é competência das CCDR, no respetivo âmbito territorial, a gestão e a coordenação global da aplicação dos apoios previstos no PARHP, incluindo a condução dos procedimentos necessários à sua atribuição, bem como a gestão das disponibilidades financeiras.
Refira-se que o incêndio de 2017 afetou mais de 60% do território paivense.