O líder do CDS-PP Paredes, José Miguel Garcez, em comunicado enviado ao Novum Canal, revelou que a CESPU não pode ser deixada para trás no processo de acreditação dos cursos de Medicina em universidades privadas.
“A CESPU não pode ser deixada para trás no processo de acreditação dos cursos de Medicina em universidades privadas” – afirmou o dirigente do CDS, que denunciou hoje “muita desconfiança no processo de acreditação da Universidade Católica como a primeira universidade privada de Medicina em Portugal”.
O presidente da concelhia de Paredes, que é também dirigente da Comissão Executiva Nacional do CDS, realçou que a CESPU, instalada também no concelho de Paredes, tem obrigatoriamente de ser ouvida neste processo, “não só pelo prestígio que angariou no panorama universitário nacional, mas sobretudo por ser a primeira instituição cooperativa a investir no Ensino Superior das Ciências da Saúde, cujos custos são incomparavelmente maiores do que os investimentos realizados pelas outras universidades privadas que apostaram apenas em cursos de baixos custos”.
O líder centrista paredense confirmou que “tentará levar até às últimas consequências o esclarecimento público e total deste processo”.
“A escolha deste momento, a trapalhada e a polémica que está a gerar a atribuição do curso de Medicina à Universidade Católica evidencia, no mínimo, falta de rigor e falta de transparência em todo o processo”, disse.
“Lutaremos até ao fim pela acreditação da CESPU como escola superior para o ensino de Medicina. Não pode haver católicos de primeira e católicos de segunda, nem sequer o credo religioso, que, embora seja também o nosso, pode ser fator de decisão para a acreditação de uma universidade tão importante e cada vez mais necessária se tivermos em conta o momento de pandemia em que o mundo vive”, sustentou.