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Arouca com 185 casos ativos. Lar da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga continua a suscitar preocupação.

O concelho de Arouca regista até à data de hoje 185 casos ativos no concelho de Arouca, 106 casos recuperados e 8 óbitos, perfazendo um total de 299 casos confirmados desde o início da pandemia.

A presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, destacou que embora a situação no concelho esteja estável, o Lar da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, com 76 diagnósticos positivos (47 utentes e 29 funcionários), é um dos focos que continua a suscitar maior atenção por parte das várias entidades, agentes e atores ligados à proteção civil.

“Embora a situação esteja estável, continua a preocupar-nos o Lar da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, uma vez que se trata de pessoas com idade avançada e saúde já de si frágil. Há, neste momento, 76 diagnósticos positivos (47 utentes e 29 funcionários)”, disse.

Quanto à  situação na Associação Humanitária dos Bombeiros de Arouca, a autarca esclareceu que começa-se a regressar à normalidade.

“Na semana passada, foi retomado o transporte de doentes para consultas de diálise e outros tratamentos. Espera-se alta médica para os operacionais efetivamente doentes nos próximos dias. Os 30 bombeiros que se encontravam em isolamento profilático já retomaram todos a escala de serviço. Dos 9 bombeiros que estavam infetados, 5 já testaram negativo. Quatro permanecem positivos”, adiantou.

A chefe do executivo declarou, também, que a Câmara Municipal de Arouca tem três dos seus 183 funcionários infetados com Covid-19.              

“Um dos trabalhadores doentes também é bombeiro voluntário e integra o grupo de nove operacionais ausentes da corporação local devido a infeção pelo vírus SARS-CoV-2, tendo sido diagnosticado durante o seu período de férias.  Quanto aos outros funcionários, nenhum exercia funções de atendimento ao público. Os 3 funcionários estão assim em isolamento”, referiu.

A autarca confirmou que todas as situações que possam contribuir para aumentar o risco de infeção são fonte de preocupação, reconhecendo que as reuniões e convívios familiares são igualmente uma preocupação acrescida para as autoridades.

“Foram também criados circuitos de circulação, colocados separadores em acrílico nas carteiras ou criado, quando possível, o devido distanciamento, instalados dispensadores de álcool gel, entre outras medidas”

“Todas as situações que possam contribuir para risco de infeção são fonte de natural preocupação. No que concerne ao contexto familiar ou com amigos, há uma preocupação acrescida pois tendemos a baixar a guarda no que respeita ao cumprimento das medidas de prevenção, nomeadamente uso de máscara, higienização das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento físico. Por essa razão, temos apelado a que as pessoas evitem as celebrações e restrinjam os convívios familiares”, confirmou.

Sobre o regresso às aulas, a responsável pela autarquia arouquense revelou que o município em articulação com outros parceiros criou todas as condições de forma a salvaguardar a saúde e segurança de todos os intervenientes da comunidade escolar.

“Estamos a acompanhar, em estreita articulação com as autoridades de saúde e os respetivos agrupamentos de escolas, o regresso às aulas, tendo sido criadas todas as condições para que este regresso seja feito em segurança. É também fundamental que os alunos e restante comunidade escolar cumpram escrupulosamente todas as recomendações no âmbito da COVID-19 para que não haja necessidade de medidas mais severas”, acrescentou, esclarecendo que a evolução do número  de casos positivos de Covid-19 depende, em primeira instância, do comportamento de cada um de nós.

“E por isso temos vindo a sensibilizar para a importância do cumprimento rigoroso das medidas preventivas, minorando, dessa forma, os comportamentos de risco. Fizemo-lo também com a comunidade escolar, distribuindo um kit composto por 2 máscaras de nível 2 (uso profissional) e um dispensador individual de álcool gel aos alunos do 2.º, 3.º ciclo e ensino secundário, bem como professores e pessoal não docente.  Foram também criados circuitos de circulação, colocados separadores em acrílico nas carteiras ou criado, quando possível, o devido distanciamento, instalados dispensadores de álcool gel, entre outras medidas”, acrescentou.

A autarca reconheceu, ainda, que os pais e encarregados de educação embora preocupados com o que possa eventualmente acontecer, sabem que o ensino presencial e o regresso aos estabelecimentos de ensino é igualmente determinante para os seus educandos.

“Naturalmente. E por essa razão, estou certa que transmitiram aos seus filhos e educandos todos os cuidados que devem ter neste regresso à escola para que seja um regresso em segurança. Por outro lado, sabem também que é muito importante este regresso ao ensino presencial e ao contacto dos filhos com os colegas e professores”, frisou.

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