Fotografia: Câmara de Paredes
40 jovens integram, este ano, o programa do Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P, uma iniciativa a que a Câmara de Paredes se associou, que vai já na sua terceira edição e tem como objetivos promover a sustentabilidade ambiental e a salvaguarda dos recursos e ecossistemas.
O segundo grupo de jovens voluntários que vão vigiar a floresta e realizar ações de cariz ambiental, até ao dia 14 deste mês, iniciou, esta segunda-feira, a sua missão no Parque do Rio Ferreira, em Lordelo.
O grupo, constituído por 20 voluntários, terá como principais objetivos a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas. Os jovens terão, também, como missão sensibilizar as populações, prevenir contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, monitorizar e recuperar territórios afetados.
No total, o programa envolve 40 jovens voluntários de Paredes com intervenções nas freguesias de Aguiar de Sousa, Sobreira, Parada de Todeia, Baltar e Lordelo.
O vereador Educação, Desporto, Juventude e Saúde, Paulo Silva, realçou que o Programa Voluntariado Jovem Natureza e Floresta resulta de uma parceria do município de Paredes com o IPDJ IP, sendo este um programa transversal.
“O mesmo tem a particularidade de se assumir como um programa transversal, agregando os Pelouros do Ambiente, Juventude e Proteção Civil que, em conjunto com as juntas de freguesia, definem um conjunto de atividades a implementar com os jovens selecionados. Por via da implementação deste programa, dirigido a jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, pretende-se que, por um lado os jovens possam ocupar os seus tempos livres de forma lúdica, conhecer e conviver com os seus pares e por outro lado contribuir para a proteção da natureza e meio ambiente”, disse, salientando que o município de Paredes candidatou-se, pela primeira vez a este projeto, em 2018, tendo 20 jovens participado na primeira parte do programa, na quinzena de 21 a 31 de julho, e os restantes 20 iniciado a sua participação esta segunda-feira.
Falando das atividades que cada um dos grupos está já a desenvolver, Paulo Silva realçou que foi feita uma formação inicial dirigida a todos os participantes que terão como missão a deteção de incêndios, a sensibilização da população e a monitorização e conservação de espécies nativas.
O autarca explicou que compete, também, aos jovens fazer a identificação e registo de depósitos ilegais de lixo, ações de identificação e o controlo e respetivo registo de plantas invasoras, terminando as atividades a 14 de agosto.

Paulo Silva confirmou que além de jovens do concelho de Paredes, o programa conta com participantes de outras localidade, num claro sinal que o projeto já extravasou as fronteiras do território e é, hoje, uma referência para muitos jovens que se reveem no programa.
“Face ao crescente número de inscrições que verificamos anualmente e o facto de jovens de outros concelhos se inscreverem no nosso projeto é um reflexo do feed back positivo por parte dos participantes. Muitos jovens consideram que uma quinzena “sabe a pouco” e enaltecem o facto de o programa permitir a aquisição de novas competências que os enriquecem pessoal e no futuro profissionalmente”, expressou.
O vereador destacou que a presença e participação dos jovens do programa funciona como um veículo pedagógico e acaba por mobilizar e inspirar a própria comunidade.
“Quando este projeto “sai à rua” e os jovens devidamente identificados andam pelas freguesias conseguem, para além de sensibilizar a população, ser uma imagem de marca do concelho. Sabemos que as questões ambientais/ florestais fazem parte do quotidiano desta geração. O facto de participarem nestas ações e consequentemente partilharem as atividades que desenvolvem no âmbito deste projeto com os seus pares, através das redes sociais faz com que a mensagem de 40 voluntários que estão no terreno seja multiplicada por outros tantos “40”, confessou.