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Grupo do LouzaD’Art Urbana confessa estar agradado com trabalhos executados no âmbito do projeto

Fotografia: LouzaD’Art Urbana

O grupo vencedor do LouzaD’Art Urbana ao Orçamento Participativo Jovem de 2019 de Lousada afirmou estar satisfeito com o resultados dos trabalhos e das propostas que foram executadas até ao momento.

“Não temos preferência por qualquer das obras já efetuadas. Achamos que estão todas bem conseguidas, mesmo que incidam em temáticas diferentes, com artistas diferentes e com técnicas diferentes. Mesmo que fosse possível, na nossa ótica, não alteraríamos nada. Estamos deslumbrados com os resultados”, disse Vítor Silva, parte integrante e representante do LouzaD’Art Urbana, tendo relevado a adesão e reação  positiva das pessoas aos vários trabalhos que estão visíveis quer na vila, quer noutros pontos do concelho.

“O balanço, no geral, é muito positivo. Tivemos um grande feedback da maioria das pessoas, pessoas essas que se inserem em qualquer tipo de faixa etária. Inicialmente, estavamos um pouco receosos quanto às opiniões das pessoas com uma idade mais considerável, uma vez que essa esfera etária é mais antiquada e retrógada quanto a este tipo de iniciativas, mas no nosso caso até essas mesmas pessoas congratularam-nos pela excelente iniciativa”, expressou.

Vítor Silva recordou que o facto do projeto ter contado com a colaboração de artistas urbanos conhecidos no meio artístico nacional e internacional, com obras expostas e reconhecidas, tem contribuído para dar dimensão e visibilidade ao projeto.

“ As obras não foram unicamente responsabilidade de artistas nacionais. Exemplo disso, é o mural inserido na Adega Cooperativa de Lousada, que intitulamos “A Mulher e as Camélias”, da autoria de Lula Goce, artista galega e conhecida internacionalmente. Os artistas selecionados foram escolhidos pela sua qualidade, não pela sua nacionalidade. Contudo, atendendo ao facto de que os artistas nacionais estão muito bem cotados a nível internacional e de que são autênticos profissionais, decidimos optar pelos nossos compatriotas. É caso para dizer “o que é nacional é bom” e se são bons, então, nós pretendemos que eles façam parte da nossa iniciativa. Obviamente que o facto das nossas obras serem projetadas e realizadas pelos melhores artistas confere maior visibilidade ao projeto e tem a potencialidade de atrair turistas para o nosso concelho com a intenção de visualizar todos os murais, criando uma espécie de rota turística de arte urbana que permite, através da arte e conjugada com outros fatores, conhecer a história e tradições de Lousada”, acrescentou.

“Prevemos, para um futuro próximo, a realização de um mural a incidir sobre a figura do Jaime Moura e o automobilismo e a de um mural sobre as Festas em Honra do Senhor dos Aflitos/Festas Grandes de Lousada. Mas, haverá mais surpresas”

Fotografia: LouzaD’Art Urbana

Falando das propostas que faltam realizar, Vítor Silva declarou que está prevista a realização de um mural a incidir sobre a figura do Jaime Moura e também sobre a Festa em Honra do Senhor dos Aflitos.

“Ainda faltam algumas, como se costuma dizer “há muita água para correr”. Prevemos, para um futuro próximo, a realização de um mural a incidir sobre a figura do Jaime Moura e o automobilismo e a de um mural sobre as Festas em Honra do Senhor dos Aflitos/Festas Grandes de Lousada. Mas, haverá mais surpresas”, avançou.

Interpelado sobre o mural desenhado numa fachada da Junta de Freguesia do Torno, tendo como tema a Romaria Senhora Aparecida, Vítor Silva manifestou que o resultado estar a ser extremamente positivo.

“Um feedback extremamente positivo. As pessoas que residem na freguesia de Torno, e não só, são completamente fanáticas pela Romaria Senhora Aparecida, e no contexto deste ano atípico, as pessoas congratularam-nos e agradeceram-nos pela homenagem num ano em que a Romaria foi cancelada. As pessoas recordarão este ano como o ano em que a Romaria não se realizou, mas, também, recordarão este ano como o ano em que a Romaria ficou inscrita numa das paredes mais relevantes da freguesia, e isso, é gratificante. O AKA Corleone fez, sem dúvida, um trabalho perfeito. Além da técnica utilizada ser a mais adequada, o artista juntou os principais símbolos da Romaria: o maior andor do mundo, o Ermitão, as corridas de motociclos, entre outros símbolos. Nada a acrescentar, nada a aprimorar, está perfeito”, concretizou.

Já sobre a importância do Orçamento Participativo Jovem e da sua relevância para aproximar os jovens dos poderes públicos, promover a cidadania e permitir que os concorrentes possam concretizar as suas propostas, Vítor Silva confirmou que esta medida contribui para promover uma maior intervenção e estimular o espírito crítico dos jovens locais.

“Claro que mantemos a convicção de que o OPJ é uma ferramenta e uma iniciativa capaz de promover a maior intervenção e de estimular o espírito crítico dos jovens locais. Os jovens, mediante o OPJ, têm a liberdade de em conjunto com o executivo municipal construir infraestruturas e de criar iniciativas indispensáveis para a juventude. Podemos dizer que o OPJ encurta as distâncias entre os jovens e o executivo municipal, dando azo a projetos brilhantes. Se o futuro são os jovens, quem melhor do que eles para ajudar a construir o nosso presente e o nosso futuro? Na nossa opinião, antes todos os municípios fossem como o Município de Lousada, pois nem todos os municípios “dão voz” aos jovens nem a oportunidade de estes intervirem ativamente no seu concelho. Lousada, está de facto, mais à frente do que a maioria dos concelhos portugueses e, por isso e por muito mais, orgulhámo-nos de ser lousadenses de gema”, observou.

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