Fotografia: Junta de Freguesia de Paços de Ferreira
Paços de Ferreira acolhe de 15 e 21 de Agosto a II edição “Arte e Música na Rua 2020”, iniciativa organizada pela “The Last Supper”, promotora do evento, empresa especializada na criação, organização e gestão de eventos e a Junta de Freguesia de Paços de Ferreira que terá como palcos centrais o centros urbanos de Paços de Ferreira e Modelos.
Ao Novum Canal, o presidente da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira, Alexandre Costa, realçou que a edição deste ano teve que ser redesenhada, tendo em conta a atual crise sanitária que continua a atingir a região e o país, e as orientações da autoridade nacional de saúde, contando o evento com mais de 20 artistas, a maioria do concelho da Capital do Móvel.
O autarca realçou que o evento além de promover os artistas locais, que estão a passar também por uma fase difícil, a II “Arte e Música na Rua 2020”, tem como objetivo ajudar o comércio e os comerciantes locais, também atingidos pela crise económica.
Alexandre Costa explicou que durante o evento serão várias as montras e estabelecimentos comerciais que integrarão exposições de fotografias, poemas, textos, que darão nova vida a estes estabelecimentos comerciais, numa simbiose entre artistas e comerciantes que pretende dar uma nova visibilidade a estes espaços.

Além dos estabelecimentos comerciais, o evento pretende, também, dinamizar espaços e estabelecimentos que estejam fechados que vão acolher peças, esculturas e outros objetos de artistas.
O responsável pela Junta de Freguesia de Paços de Ferreira assumiu que a ideia este ano e tendo em conta as restrições que são de todos conhecidas, é não fazer um evento de massas, mas convidar as pessoas a caminhar pelas montras da cidade, evitando ajuntamentos, com a oportunidade de desfrutarem de obras e objetos de artistas do concelho.
“A edição deste ano será um teste para a organização. Sabemos que a crise sanitária nos colocou novos desafios e a Junta de Freguesia de Paços de Ferreira está disposto a adaptar-se às novas exigências para entrar numa nova realidade que teremos todos de assimilar e viver”, expressou, sustentando que a 2.ª edição desta iniciativa, terá um formato especial e adaptado à crise pandémica.
“Não queremos promover aglomerados nem ajuntamentos, apenas proporcionar às pessoas que circulem pelas ruas da cidade, numa experiência diferente, que consigam usufruir das várias propostas e da criatividade dos artistas e dos seus trabalho que estarão expostos nos estabelecimentos comerciais e nas lojas vazias, com toda a segurança e cumprindo com aquilo que são as orientações das autoridades de saúde local e nacional”, acrescentou.